Emissões Atmosféricas 2021

Introdução geral

Todos nós já vimos nuvens de poluição sobre as cidades, e sabemos que a poluição é prejudicial para as pessoas e para o ambiente. A névoa de fumaça visível é uma consequência das emissões atmosféricas das instalações, mas os processos e operações industriais também emitem outros poluentes na atmosfera que são invisíveis, mas apresentam impacto sobre a saúde humana e contribuem para a mudança climática.

As emissões atmosféricas são habitualmente produzidas por:

  • Operações das instalações: caldeiras, geradores e sistemas de refrigeração (normalmente, emitem poeiras/particulados (PM10, PM2.5), vários óxidos de azoto (“NOx”), vários óxidos de enxofre (“SOx”), substâncias que degradam a camada de ozono (“ODS”) e outros poluentes atmosféricos tóxicos).
  • Processos produtivos: equipamentos da linha de produção e processos industriais (normalmente, emitem compostos orgânicos voláteis (“COV”), substâncias destruidoras do ozono (“SDO”), poeiras/particulados (PM10, PM2.5) e outros poluentes atmosféricos tóxicos).

NOTA IMPORTANTE: ser-lhe-á solicitado a seguir que selecione que operações ou processos causam emissões atmosféricas na sua instalação. As seleções irão direcioná-lo para as perguntas mais aplicáveis às suas instalações. Se você não tiver nenhuma emissão atmosférica nas instalações ou na produção, não será necessário preencher esta seção.

A seção do Higg sobre emissões atmosféricas exige que:

  • Monitorize a quantidade de emissões provenientes das operações e da refrigeração das instalações, se for aplicável.
  • NOTA IMPORTANTE: se usar fluidos refrigerantes nas instalações, ser-lhe-á solicitado que especifique quais são os utilizados. Estes fluidos refrigerantes serão incluídos nos seus cálculos das emissões de gases do efeito estufa (GEE), por isso tente informar e identificar com exatidão.
  • Monitorize a quantidade de emissões provenientes dos processos produtivos, se for o caso.
  • Refira os dispositivos de controlo/processos de redução e frequência de monitorização para as emissões de operação e refrigeração.
  • Refira os dispositivos de controlo/processos de redução e frequência de monitorização para as emissões de produção.
  • Defina os limites associados a um desempenho avançado para os Óxidos de Azoto (NOx), Óxidos de Enxofre (SOx) e Materiais Particulados (MP).
  • Defina se existe nas instalações um processo para a modernização de equipamentos para melhorar as emissões atmosféricas.

LEMBRE-SE: As liberações fugitivas de emissões atmosféricas de fluido refrigerantes, são devidos a quebra ou vazamento de equipamentos. A pergunta sobre manutenção do equipamento que lhe foi colocada na seção do Sistema de Gestão Ambiental é relevante para esta seção, já que a manutenção preventiva é um dos melhores modos para evitar emissões fugitivas.

Introdução às Emissões Atmosféricas

As emissões atmosféricas das instalações são habitualmente produzidas por:

  • Os seus processos produtivos: equipamentos da linha de produção e processos industriais
  • As operações das suas instalações: caldeiras, geradores e sistemas de refrigeração

Os tipos de emissões incluem:

  • Emissões de fonte pontual – fluxo de ar que é controlado de alguma forma e libertado para a atmosfera a partir de uma única fonte, como uma pilha.  Estas emissões podem estar relacionadas com as instalações, como as emissões de caldeiras, ou relacionadas com os processos, como os sistemas de exaustão para uso de produtos químicos voláteis.
  • Fonte difusa ou emissões fugitivas – para o Higg FEM, estas fontes de emissões atmosféricas são aquelas que são libertadas no ambiente interno ou externo geral.  Estes tipos de emissões estão normalmente relacionados com o processo, como a serigrafia, limpeza localizada, tingimento, etc.). 

Qualquer uma das fontes de emissões pode ter vários pontos de descarga numa única instalação. Por exemplo, uma instalação pode ter várias caldeiras ou várias fontes de emissões pontuais ou respiradouro nos processos.

Estes são os poluentes comumente liberados para a atmosfera por estas atividades:

  • Vapores ácidos
  • poeira/particulados (PM10, PM2.5) – normalmente associados à queima de combustíveis, à fiação, à produção de fibras sintéticas e à fundição
  • óxidos de Nitrogênio (“NOx”) – normalmente associados à queima de combustíveis
  • óxidos de Enxofre (“SOx”) – normalmente associados à queima de combustíveis
  • compostos orgânicos voláteis (“VOC”) – normalmente associados com acabamentos de tecidos, solventes, adesivos, estampagem, râmolas e operações de desengorduramento
  • substâncias que degradam a camada de ozônio (“ODS”) – comumente encontradas em fluido refrigerantes, tira manchas para vestuário, e alguns adesivos e solventes
  • poluentes atmosféricos tóxicos – normalmente associados à queima de combustíveis, solventes, adesivos e alguns acabamentos de vestuário e revestimento de metais
  • Regulação das emissões de poeiras de algodão devidas a fiação, desbaste e tecelagem
  • Vapores: pintura e moldagem por injeção de plástico

Para uma dada fonte de emissões (por exemplo, operações de caldeiras, linhas ou processos de produção múltiplos), podem existir várias emissões ou pontos de descarga. Os pontos de descarga da sua fábrica constituem a sua melhor oportunidade para controlar os poluentes atmosféricos liberados. Estes são os pontos de descarga mais comuns para as emissões atmosféricas:

  • Respiradouros, chaminés, ou saídas de ar (de equipamentos produtivos ou de serviços de dormitório, como cozinhas)
  • Reservatórios abertos
  • Manuseio ou transporte de materiais empoeirados
  • Aplicações de solventes

A gestão das emissões atmosféricas requer uma abordagem diferente da gestão da energia, da água e dos resíduos. As emissões atmosféricas estão regulamentadas para um determinado nível, enquanto a energia, a água e os resíduos podem ser continuamente melhorados.

O desempenho atmosférico da sua fábrica depende essencialmente dos equipamentos que possui. Se possuir equipamentos mais antigos ou em mau estado de conservação, terá um risco maior de emissões atmosféricas. O melhor que se pode fazer para garantir a boa gestão das emissões atmosféricas é migrar para equipamentos modernos e ter um processo rigoroso de manutenção e monitorização dos equipamentos existentes.

Se forem usados CFC e HCFC (substâncias que degradam a camada de ozônio) no local, deverão ser consideradas soluções para eliminar estes gases. Uma solução consiste em usar produtos químicos com baixo potencial de aquecimento global (PAG), tais como os Hidrofluorolefinas (HFO’s), para aplicações como refrigeração, propulsores de aerossóis e agentes de expansão de espumas. Por favor, consulte a seguinte lista de refrigerantes que contém números de referência para determinar quais dos seus refrigerantes devem ser monitorizados e descontinuados: https://www.ashrae.org/standards-research–technology/standards–guidelines/standards-activities/ashrae-refrigerant-designations.

Como o Higg pode ajudá-lo nas melhorias?

Para tomar medidas relativas às emissões atmosféricas, existem alguns pontos importantes que devem ser assegurados.

  1. Deverá conhecer os seus regulamentos locais / requisitos de licenças, saber como funciona o processo de monitorização/execução, e ter um processo implementado para demonstração da conformidade (secção do Higg sobre Licenças e EMS)
  2. Deverá conhecer as fontes de emissões atmosféricas da sua fábrica (Teste de Aplicabilidade Higg FEM)
  3. Deverá monitorizar os poluentes atmosféricos emitidos pela sua fábrica (Nível 1 do Higg FEM)
  4. Deverá instalar dispositivos de controlo e/ou modernizar o seu equipamento (por exemplo, uma caldeira moderna) para garantir que a conformidade/norma é cumprida ou ultrapassada (Nível 1 do Higg FEM)

As emissões atmosféricas geralmente dependem das suas tecnologias e máquinas específicas; portanto, é importante manter e atualizar o equipamento. Não existe um sistema completamente automatizado que lhe diga quais as tecnologias associadas à redução de tais emissões, mas as perguntas do Higg FEM preparam-no para tomar as medidas mais diretas para a gestão das suas próprias emissões. Saber como o equipamento deve ser mantido é uma função apropriada para um especialista técnico habilitado nas instalações.

As tecnologias de redução podem ser:

  • Absorção
  • Filtro de carvão ativo
  • Ciclone
  • Filtro de saco de pó
  • Precipitador eletrostático
  • Catalisador
  • Reação catalítica seletiva
  • Reação não catalítica seletiva

As emissões de GEE não estão limitadas à utilização energética e ao consumo de combustíveis, podendo também provir de emissões resultantes dos processos produtivos. A seção sobre emissões do Módulo Ambiental mede as emissões de GEE que não se relacionam com a queima de combustíveis. Se a sua fábrica emitir gases GEE a partir de fontes não-combustíveis, como os HFC (ex., por fugas de fluidos refrigerantes e libertação de HFs em propulsores de aerossóis e agentes de expansão de espumas) e dispositivos de controle de emissões na produção, o Índice Higg ajudará a calcular as emissões de GEE incluídas na pegada de GEE.

Monitorizar e Reportar as Emissões Atmosféricas no Higg FEM

Monitorizar e reportar com precisão os dados de emissões atmosféricas ao longo do tempo fornece às instalações e às partes interessadas uma visão detalhada das oportunidades de melhoria. Se os dados não forem precisos, isso limita a capacidade de entender a pegada de emissões atmosféricas da instalação e de identificar as ações específicas que ajudarão a reduzir os impactos ambientais. 

Ao estabelecer um programa de monitorização e relatório de emissões atmosféricas, devem ser aplicados os seguintes princípios:

  • Dados completos – O programa de monitorização e relatório deve incluir todas as fontes relevantes (conforme listadas no FEM). 
  • Precisão – Certifique-se de que a entrada de dados no programa de monitorização de emissões atmosféricas é precisa e deriva de fontes fiáveis (por exemplo, testes de emissões ou sistemas de monitorização contínua e baseados em princípios de medição científica estabelecidos ou estimativas de engenharia, etc.) 
  • Consistência – Use metodologias consistentes para monitorizar os dados das emissões atmosféricas que permitam comparações de emissões ao longo do tempo. Se houver quaisquer mudanças nos métodos de monitorização, fontes ou outras operações que tenham impacto nos dados de emissões atmosféricas isso deve ser documentado.    
  • Transparência – Todas as fontes de dados (por exemplo, registos de teste etc.), as premissas utilizadas (por exemplo, técnicas de realização de estimativas) e as metodologias de cálculo devem ser divulgadas em inventários de dados e deverão ser prontamente verificáveis por meio de registos documentados e evidências de suporte. 
  • Gestão da qualidade dos dados – As atividades de garantia de qualidade (internas ou externas) devem ser definidas e realizadas sobre os dados de emissões atmosféricas, bem como sobre os processos usados para recolher e monitorizar dados, a fim de garantir que os dados reportados são precisos.

Os princípios acima foram adaptados da publicação “The Greenhouse Gas Protocol – Capítulo 1: GHG Accounting and Reporting Principles”.

Teste de aplicabilidade

Para determinar se precisa responder às questões na seção de Emissões Atmosféricas, temos primeiro que avaliar se a sua fábrica possui fontes relevantes de emissões atmosféricas. As emissões atmosféricas podem provir de equipamentos de processamento de materiais E/OU de caldeiras que produzam vapor para as operações.

Primeiro, ser-lhe-á solicitado que selecione quais as operações ou processos que estão presentes na sua fábrica. As suas escolhas irão direcioná-lo para as perguntas Higg mais aplicáveis às suas instalações

  • Se tiver operações com emissões atmosféricas (ex., caldeira), responderá a perguntas sobre emissões operacionais em todos os níveis.
  • Se tiver processos produtivos com emissões atmosféricas (ex., solventes ou adesivos), responderá a perguntas sobre emissões operacionais no Nível 1
  • Se não tem nas suas instalações quaisquer atividades de operação ou produção com emissões atmosféricas, não precisará de preencher esta secção.

1. A instalação contêm algum dos seguintes equipamentos de produção?

  • Caldeira 
    • Caso selecione, informe a dimensão: 
      • Pequena: menos de 50 MW
      • Média: 50 MW – 300 MW
      • Grande: mais de 300 MW
    • Geradores
    • Motores de combustão (ex., bombas alimentadas a gasolina)
    • Fornos industriais (para aquecimento/secagem/cura)
    • Aquecimento por combustão (Forno) e ventilação
    • Dispositivo que contém fluido refrigerante (com exceção do sistema de ar condicionado)
    • Ar condicionado (refrigeração)
    • Outras fontes de emissões atmosféricas conhecidas provenientes das operações das instalações
    • Outras fontes de compostos orgânicos voláteis (VOC)

2. As suas instalações realizam algum dos processos seguintes, ou usam alguma das substâncias seguintes?

  • Fiação ou produção de fibras sintéticas
  • Acabamentos (qualquer processo mecânico ou químico que ocorra a seguir ao tingimento para afetar o aspecto, desempenho ou toque do produto)
  • Solventes
  • Adesivos/colagem
  • Estamparia
  • Tinturaria
  • Linhas de secado ou outros processos de aquecimento
  • Tira-nódoas (*Os tira-nódoas são produtos químicos usados para remover manchas contaminadas de produtos finais, como peças de vestuário, cobertas de cama, sapatos, etc. Em muitos casos são usados como tira-nódoas produtos químicos à base de acetona.  A atividade de limpeza de nódoas pode ser feita em linha, durante o processo de produção ou uma instalação pode ter uma sala dedicada para essa limpeza.)
  • Produtos químicos ou tintas pulverizadas
  • Outras fontes de substâncias que degradam a camada de ozônio (ODS)
3. A sua fábrica monitoriza as emissões atmosféricas?

Emissões Atmosféricas – Nível 1

Questões

Selecione todas as fontes de emissões atmosféricas relevantes para as operações da sua instalação 

Queira introduzir os dados de todas as emissões atmosféricas. Selecione todos os poluentes que possam estar associados com a mesma fonte de emissão. Esta pergunta exclui as emissões dos processos produtivos.

  • Fonte
  • Existem emissões desta fonte?
  • Você rastreia as emissões atmosféricas desta fonte?
  • A que equipamento está ligada esta fonte?
  • Que poluentes são encontrados nesta fonte? 
  • Os poluentes são regulados por uma agência governamental?
  • Se o poluente é regulamentado por uma licença, está em conformidade com a licença?
  • Se as suas instalações não estão em conformidade, atualize o plano de ação para a substância detectada
  • Se não puder carregar uma cópia, por favor, descreva o plano de ação
  • Se aplicável, carregue o(s) relatório(s) de teste de emissões.
  • Comentários adicionais

Nota: na versão futura, o Higg FEM exigirá a monitorização detalhada e relatórios de dados de emissões e as orientações técnicas abaixo, e os requisitos de verificação são fornecidos para referência.

 

Qual é a intenção desta pergunta?

A intenção desta pergunta é a de que as instalações reportem as emissões atmosféricas das operações no local. Esta pergunta deverá auxiliá-lo a inventariar todas as fontes possíveis de emissões atmosféricas das operações no local.

 

Orientações Técnicas

As emissões atmosféricas são medidas e reguladas de diferentes maneiras, resumidas abaixo. Ao avaliar se as suas emissões estão em conformidade, precisam de ser considerados os seguintes tipos de normas:

Normas de qualidade do ar: Estas são as diretrizes de qualidade, frequentemente associadas à saúde humana num reservatório de ar. Bons exemplos são as Normas Nacionais de Qualidade do Ar Ambiente dos EUA (https://www.epa.gov/criteria-air-pollutants/naaqs-table), as Normas Chinesas de Qualidade do Ar Ambiente (GB 3095-2012) e as linhas orientadoras da qualidade do ar da Organização Mundial de Saúde (https://www.who.int/airpollution/guidelines/en/ ). As instalações não devem ter emissões que resultem em concentrações de poluentes que atinjam ou excedam as diretrizes de qualidade ambiental relevantes ou que contribuam significativamente para o alcance das diretrizes de qualidade do ar ambiente relevantes. Isso só pode ser determinado por estimativas através de avaliações qualitativas ou quantitativas, utilizando a linha de base das avaliações da qualidade do ar e modelos de dispersão atmosférica para avaliar potenciais concentrações ao nível do solo. Alguns países utilizam medições de concentração ao nível do solo para a avaliação regulamentar (licenciamento).

Normas de emissão (concentração): os limites de poluição do ar são, por vezes, limites de concentração (por exemplo, ppm, mg/m3). As autoridades de regulamentação podem limitar as concentrações de emissões com base nas metas globais para reduzir a poluição atmosférica. Por exemplo, para automóveis, os governos podem regulamentar os limites de concentração medidos no escape. O mesmo se aplica à maioria das pequenas instalações de combustão (por exemplo, caldeiras), que têm padrões de emissões em concentrações (por exemplo, caldeiras a gás são limitadas à concentração de NOx de 320 ppm medida na sáida da chaminé). As licenças para estas pequenas instalações também podem ter por base as concentrações medidas na pilha. Estas não são quantidades, mas podem ser úteis nos cálculos ou estimativas de quantidade, especialmente quando as taxas de fluxo são conhecidas. 

Normas de emissões (quantidade): os limites de poluição do ar também podem ser medidos pela quantidade real de emissões de uma fonte. Algumas autoridades reguladoras limitam a quantidade anual de emissões de uma instalação inteira; contudo, outras aplicam-se a emissões de fontes pontuais que são especificamente definidas ou identificadas por regulamentação ou outros requisitos. Quantidade é a quantidade total de emissões que, no final, têm impacto no ambiente. 

 

Os requisitos regulamentares para a monitorização das emissões variam em função dos requisitos regulamentares locais. Os dados relativos às emissões e à qualidade do ar ambiente produzidos pelo programa de monitorização devem ser representativos das emissões libertadas pelas instalações ao longo do tempo. Por exemplo, os dados devem levar em conta as variações dependentes do tempo no processo de fabricação, como a fabricação em lotes e as variações sazonais do processo. As emissões liberadas por processos com grande variabilidade poderão ser analisadas mais frequentemente ou ser sujeitas a métodos compostos. A frequência e a duração do monitoramento das emissões também pode variar, de contínua para alguns parâmetros operacionais ou recursos de processos de combustão (ex., a qualidade do combustível) até menos frequente, no caso de baterias de análises mensais, trimestrais ou anuais. As quantidades anuais de emissões de fontes variáveis podem também ser determinadas utilizando estimativas de engenharia ou modelização com base nas entradas do processo (por exemplo, a quantidade e os tipos de produtos químicos utilizados no processo).

 

Criar um inventário de emissões atmosféricas:

As instalações necessitam de um inventário atmosférico para monitorar e gerir emissões e as suas fontes. Para preparar um inventário das instalações, devem ser incluídas as emissões de todas as atividades e equipamentos auxiliares. Deve ser realizada uma análise regular para garantir que o inventário esteja atualizado. Este inventário deve incluir fontes de emissões reguladas por licença, bem como aquelas que não são atualmente reguladas.

 

Sugere-se a inclusão dos seguintes elementos no inventário (fonte: GSCP):

  • Os poluentes conhecidos ou que podem estar presentes
  • A quantidade emitida de cada poluente
  • Emissões/pontos de descarte
  • Dispositivos de controlo e seus parâmetros operacionais
  • Frequência do monitoramento
  • Conformidade com a regulamentação legal

Um exemplo de inventário pode ser transferido aqui: https://www.sumerra.com/wp-content/uploads/Air-Emissions-Inventory.xlsx

 

Teste de emissão (concentração): o teste de emissões é, por vezes, regulado pela concentração, o que exige que certos locais de teste fiquem abaixo de uma determinada emissão por tempo. O teste deve ser feito durante cenários operacionais representativos, e testes ou cálculos não normalizados podem ser considerados separadamente.  Cada método de teste e/ou equipamento utilizado para determinar as emissões, provavelmente, tem um tempo mínimo e/ou um requisito de repetição do teste, e essas variações estatísticas devem ser tidas em consideração.  

 

Os testes de emissões podem ser usados para calcular a quantidade de emissões por meio de monitorização contínua ou por meio de testes discretos durante cenários operacionais representativos e extrapolando ao longo de um ano ou operação padrão por meio de cálculos.  Cada método de teste e/ou equipamento utilizado para determinar as emissões, provavelmente, tem um tempo mínimo e/ou um requisito de repetição do teste, e essas variações estatísticas devem ser tidas em consideração.  

 

Estimativa de emissões (quantidade): Para cada fonte de emissões, deve ser calculada uma quantidade para cada poluente relevante. As instalações podem estimar as suas quantidades de emissões utilizando uma das técnicas de estimativa de emissões disponíveis. 

Os múltiplos pontos de descarga de um tipo de fonte de emissões (por exemplo, caldeiras ou processos múltiplos de aplicação de solventes) podem ser considerados uma única fonte de emissões para efeitos de comunicação de relatório, ou podem ser separados por cada local. A metodologia apropriada deve ser aplicada por pessoas qualificadas, como um engenheiro de processos ou ambiental.

Reportar as emissões atmosféricas de operações no FEM:

Antes de reportar os dados de emissões atmosféricas no FEM a partir de fontes de operações da instalação, devem ser realizadas verificações da qualidade dos dados para garantir que os dados E os processos usados para calcular e monitorizar dados de emissões sejam eficazes na produção de dados precisos de emissões atmosféricas. 

Nota: a metodologia usada para determinar as emissões de cada fonte deve ser selecionada e aplicada por indivíduos qualificados, como um engenheiro de processo ou ambiental.

  • Para cada fonte, devem ser calculadas as quantidades de emissão de poluentes. Isto pode ser feito usando dados de testes de emissões e/ou estimativas de engenharia.
  • Se a fonte não for regulamentada por uma licença ou não estiver em conformidade com a licença exigida, os dados de emissão da fonte devem ser incluídos na tabela de dados da Pergunta 1.
  • Liste o equipamento a que as emissões estão ligadas. Nota: se houver mais do que uma fonte, liste todas as fontes (por exemplo, Caldeira 1 e Caldeira 2)
  • Selecione na lista suspensa os poluentes que não são regulamentados por uma licença ou que estão fora de conformidade. Nota: se selecionou outros, forneça uma descrição no campo “Comentários adicionais”. 
  • Liste a quantidade de poluentes emitidos pela(s) fonte(s). As quantidades de cada poluente devem ser somadas e contabilizadas no FEM Higg.. Os múltiplos pontos de descarga de um tipo de fonte de emissão (por exemplo, caldeiras, geradores, etc.) podem ser considerados uma única fonte de emissão para efeitos do relatório no FEM.
    • Nota: se a quantidade de emissão é listada como uma concentração (por exemplo, PPM ou mg/m3), os dados do fluxo de exaustão para a(s) fonte(s) devem ser inseridos na tabela. 
  • Se aplicável, reporte o método de teste ou equipamento usado para testar a fonte (por exemplo, método 5 da USEPA para material em partículas ou Sistema de monitorização de emissão contínua em tempo real para NOx, etc.)

Adicione notas no campo “Comentários adicionais” para descrever quaisquer pressupostos de dados, metodologia de estimativa ou outros comentários relevantes sobre as quantidades de poluentes emitidos para a(s) fonte(s).

De que modo isto será verificado:

Quando verificarem os dados de emissões atmosféricas das instalações, os responsáveis pela verificação têm de rever todos os aspetos do programa de monitorização e relatório das emissões das instalações que poderão dar origem a imprecisões, incluindo:

  • Fontes de dados de emissões (por exemplo, relatórios de testes, modelagem de emissões ou outras estimativas de engenharia); e
  • O processo e ferramentas utilizados para agregar os dados (ou seja, cálculos de folhas de cálculo, conversões de unidades, etc.)

Se forem notados quaisquer erros ou inconsistências, a informação reportada tem de ser corrigida onde possível, e devem ser incluídos comentários detalhados no campo de Dados de Verificação.

Pontuação completa:

Documentação necessária:

  • Um inventário de emissões atmosféricas para TODAS as fontes relacionadas com operações das instalações.
  • Testes de emissões/relatórios de monitorização.  É acertado incluir os dados de teste compilados numa folha de cálculo (por exemplo, Excel), desde que esses relatórios de teste estejam disponíveis para revisão, e se os dados corresponderem às informações reportadas para todas as perguntas respondidas.
  • Metodologia/cálculo de estimativa de emissões documentados, sempre que aplicável.
  • As informações inseridas no Higg para cada fonte de emissão podem ser confirmadas com evidências adequadas, tais como fontes de equipamentos e quantidades de emissões.

Perguntas a efetuar na entrevista:

  • A gestão é capaz de explicar a lista de fontes de emissões atmosféricas e como inventariar cada fonte, incluindo a metodologia para quaisquer estimativas de emissões.

Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente: 

  • Avaliação no local das fontes de emissões atmosféricas listadas
  • Verificar se todos os equipamentos aplicáveis estão listados na lista de fontes

Pontuação Parcial

Documentação necessária: 

  • A documentação enviada pelo gabinete de licenciamento e relativa à questão de conformidade demonstra que a(s) questão(ões) tem menos de três meses.
  • É elaborado um plano de ação para todas as fontes de emissões que comprovem ser não conformes.

Perguntas a efetuar na entrevista:

  • A gestão consegue explicar a origem da não conformidade e os seus planos para retornar à situação de conformidade.

Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente: 

  • Quaisquer melhorias implementadas, ou tarefas realizadas para resolver não-conformidades. Por favor, tire fotografias.

Selecione todas as fontes de emissões atmosféricas resultantes dos processos produtivos

  • Processos selecionados
  • Existem emissões desta fonte?
  • Título da fonte de emissões
  • Você rastreia as emissões atmosféricas desta fonte?
  • Que poluentes são encontrados nesta fonte?
  • Os poluentes são regulados por uma agência governamental?
  • Se o poluente é regulamentado por uma licença, está em conformidade com a licença?
  • Se as suas instalações não estão em conformidade, atualize o plano de ação para a substância detectada
  • Se não puder carregar uma cópia, por favor, descreva o plano de ação
  • Se aplicável, carregue o(s) relatório(s) de teste de emissões.
  • Comentários adicionais

Esta pergunta monitora a presença de emissões dos processos produtivos com impacto sobre a qualidade do ar interior. Incluem-se aqui as fontes fugitivas de processos produtivos (fontes sem chaminés que emitem para o interior das instalações e daí para o exterior, através das janelas, portas, etc.).

 

Nota: na versão futura, o Higg FEM exigirá a monitorização detalhada e relatórios de dados de emissões e as orientações técnicas abaixo, e os requisitos de verificação são fornecidos para referência.

 

Qual é a intenção desta pergunta?

A intenção desta pergunta consiste em que as suas instalações conheçam as fontes das emissões do ar de processamento e implementem as ações e reduções necessárias para as monitorizar e controlar.

 

Orientações Técnicas:

Todas as emissões do processo devem ser monitorizadas, independentemente de serem captadas e descarregadas em pilha/chaminé. Isso pode incluir fontes não pontuais, como a sala de secagem ou emissões fugitivas, como é o caso da poeira externa. 

 

Sugere-se a inclusão dos seguintes elementos no inventário (GSCP):

  • Os poluentes conhecidos ou que podem estar presentes
  • A quantidade estimada emitida
  • Pontos ou locais de emissões/descarga, se aplicável.
  • Quaisquer dispositivos de controlo, se aplicável
  • Monitoramento realizado
  • Conformidade com os regulamentos legais, se aplicável

As emissões de fontes fugitivas podem exigir uma metodologia diferente para determinar a quantidade de poluentes emitidos. Tenha em atenção que cálculos regulamentares ou uma metodologia específica de relatório poderão ser aplicáveis para fontes fugitivas.  Abaixo encontra uma explicação adicional e exemplos de como as emissões atmosféricas podem ser determinadas:

  1. Com base no stock (potencial de emissão, PTE)
    • Um potencial de emissão analisa os stocks para todas as emissões atmosféricas, incluindo geração de energia e química do processo para estabelecer a quantidade máxima que pode ser emitida dessa instalação.  Por exemplo, se foi comprada 1 tonelada de IPA, potencialmente, pode ser emitida para o ar 1 tonelada de IPA.  Este é, geralmente, um pressuposto muito conservador e indica o potencial máximo de emissões de uma instalação.
    • Para fornecer uma estimativa conservadora ao calcular ou reportar as quantidades de emissões atmosféricas, costuma-se estimar que 100% dos poluentes voláteis serão emitidos para o meio ambiente. Se for fornecida uma faixa de composição percentual (ou seja, em e FDS), pode ser utilizada a parte superior da faixa.
  2. Com base no inventário (potencial para emitir + balanço de massa e/ou redução)
    • Assim que uma análise de PTE é concluída, podem ser adicionados o balanço de massa e/ou os pressupostos de redução.  Por exemplo, se foi comprada 1 tonelada de IPA, mas 0,25 toneladas foi para a recuperação de solventes, poderíamos pressupor que vão ser  emitidos para a atmosfera um máximo de 0,75 toneladas.  No entanto, se fosse usado um oxidante térmico para diminuir as 0,75 toneladas com uma eficiência de 90%, calcularíamos que apenas 0,075 toneladas seriam emitidas para a atmosfera.  Esta mesma técnica pode ser aplicada para muitos usos diferentes de balanço de massa, incluindo reutilização, águas residuais e outros tipos de resíduos. 
  3. Com base em fator de emissões (teste de fábrica ou externo)
    • Os fatores de emissão representam taxas padrão de emissões para um determinado processo.  Por exemplo, um processo que usa uma receita de 1 kg de produto químico pode ser testado para mostrar que apenas 0,05 kg é libertado para o ar de cada vez que a receita é executada.  Se for esse o caso, para cada 1 kg de produto químico usado nessa etapa do processo e nessa ferramenta específica, pode ser multiplicado 0,05 kg para obter as emissões totais.  Estes tipos de teste podem ser feitos no local ou externamente por terceiros.  Tenha em conta que a receita geral e a ferramenta devem ser iguais ou suficientemente semelhantes para gerarem as mesmas emissões, para que este fator seja usado.  Às vezes, para uma determinada instalação, são necessárias centenas ou mesmo milhares de fatores de emissão para representar as suas operações.  Todos os testes e documentação devem estar disponíveis para utilizar este método.  Quando as receitas e os projetos de ferramentas não mudam com frequência, ou quando receitas semelhantes são usadas durante muito tempo, essa pode ser uma maneira muito económica de estimar as emissões para evitar testes de emissões repetitivos. 

O método escolhido de estimativa de emissões deve ser aplicável ao tipo de fonte (por exemplo, para atividades intermitentes ou alta troca de diferentes produtos químicos, a quantidade poderia ser estimada com base no consumo anual de solventes para esse processo).

 

Exemplo de balanço de massa: as emissões podem ser estimadas com base na composição química dos materiais usados (ou seja, a percentagem do teor de VOC ou poluente individual) e quanto do produto químico é usado anualmente (ou seja, litros/ano).

Como exemplo, é utilizado um total de 100 L de acetona para a limpeza de manchas, numa base anual. A densidade da acetona é de 784 kg/m3.  Se assumirmos que 50% é recolhido como resíduo e 50% é emitido para o ambiente, podíamos calcular que 50 L X (784 kg/m3/1000 L/m3) = 39,2 kg de acetona é emitida para o ar anualmente. 

 

Outro exemplo: se o conteúdo de VOC num produto químico fosse 5 g/L e a instalação usasse 1 000 L anualmente, ainda que a redução fosse aplicada com 90% de eficiência, as emissões anuais seriam 5 000 g * (10%) = 500 g emitidos. 

 

Em alguns casos, podem ser usados fatores de emissões. Por exemplo, se forem misturadas quantidades conhecidas de um produto químico contendo nitrogénio com outro produto químico que não contém nitrogénio e os testes detetarem emissões de óxido de nitrogénio, pode ser usado um fator de emissão, se a receita for repetida sem alteração. Se 1 kg do produto químico original causar sempre 0,3 kg de NOx, o fator de emissões de NOx nesta receita é de 0,3.  Estes cálculos podem ser complexos, portanto, utilize os conhecimentos químicos e ambientais se esse método for o escolhido. 

 

Referências: 

Uma boa referência para tal é o Manual de Técnicas de Estimativa de Emissões do Inventário Nacional de Poluentes (NPI) para a Indústria Têxtil e do Vestuário (http://www.npi.gov.au/system/files/resources/1889355c-bdcc-f7d4-853f-203ddf3652bd/files/ftextile.pdf

 

US EPA Compilation of Air Pollutant Emissions Factors (AP-42): https://www.epa.gov/air-emissions-factors-and-quantification/ap-42-compilation-air-emissions-factors 

 

Todos os exemplos acima são exemplos básicos que demonstram os princípios da estimativa de emissões. A metodologia apropriada deve ser aplicada por pessoas qualificadas, como um engenheiro de processos ou ambiental.

Reportar as emissões atmosféricas da produção no FEM:

Antes de reportar os dados de emissões atmosféricas no FEM a partir de fontes de produção, devem ser realizadas verificações da qualidade dos dados para garantir que os dados E os processos usados para calcular e monitorizar dados de emissões sejam eficazes na produção de dados precisos de emissões atmosféricas. A orientação fornecida sobre o relatório de emissões na Pergunta 1 acima também deve ser usada para reportar as emissões de fontes de produção nesta pergunta.

Nota: a metodologia usada para determinar as emissões de cada fonte deve ser selecionada e aplicada por indivíduos qualificados, como um engenheiro de processo ou ambiental.

De que modo isto será verificado:

Quando verificarem os dados de emissões atmosféricas das instalações, os responsáveis pela verificação têm de rever todos os aspetos do programa de monitorização e relatório das emissões das instalações que poderão dar origem a imprecisões, incluindo:

  • Fontes de dados de emissões (por exemplo, relatórios de testes, modelagem de emissões ou outras estimativas de engenharia); e
  • O processo e ferramentas utilizados para agregar os dados (ou seja, cálculos de folhas de cálculo, conversões de unidades, etc.)

Se forem notados quaisquer erros ou inconsistências, a informação reportada tem de ser corrigida onde possível, e devem ser incluídos comentários detalhados no campo de Dados de Verificação.

Sim

Pontuação completa:

Documentação necessária: 

  • Um inventário das emissões atmosféricas para TODAS as fontes de emissões dos processos produtivos.
  • Testes de emissões/relatórios de monitorização. É acertado incluir os dados de teste compilados numa folha de cálculo (por exemplo, Excel), desde que esses relatórios de teste estejam disponíveis para revisão, e se os dados corresponderem às informações reportadas para todas as perguntas respondidas.
  • Metodologia/cálculo de estimativa de emissões documentados, sempre que aplicável. 
  • As informações inseridas no Higg para cada fonte de emissão podem ser confirmadas com evidências adequadas, tais como fontes de equipamentos e quantidades de emissões.

 Perguntas a efetuar na entrevista: 

  • A gestão consegue explicar a lista de fontes de emissões atmosféricas e como cada fonte foi inventariada

Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente: 

  • A avaliação no local das fontes de emissões atmosféricas corresponde ao que está na lista
  • Verificar se todos os equipamentos aplicáveis estão listados na lista de fontes
  • Documentos comprobatórios dos resultados das análises de todas as fontes de emissões (equipamentos) para as entidades reguladoras por um órgão governamental/credenciado

Pontuação Parcial

Documentação necessária: 

  • A documentação enviada pelo gabinete de licenciamento e relativa à questão de conformidade demonstra que a(s) questão(ões) tem menos de três meses.
  • É elaborado um plano de ação para todas as fontes de emissões que comprovem ser não conformes.

Perguntas a efetuar na entrevista:

  • A gestão consegue explicar a origem da não conformidade e os seus planos para retornar à situação de conformidade.

Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente: 

  • Quaisquer melhorias implementadas, ou tarefas realizadas para resolver não-conformidades. Por favor, tire fotografias.

Rastreia o uso / emissões de refrigerante?

Se sim, selecione todos os fluidos refrigeradores adicionados a equipamentos existentes

    • Fluído refrigerante
    • Quantidade de refrigerante adicionado ao equipamento existente durante este ano de referência
  • Unidade de medida
  • Que método foi usado para monitorar as emissões desta fonte?
  • Qual é o seu plano para corrigir esse vazamento?

Esta pergunta contribuirá para o cálculo das emissões de GEE, por isso é importante que você insira dados precisos sobre as quantidades perdidas no vazamento. Observe que o seu resultado de GEE tem como objetivo fornecer informações direcionadas sobre suas oportunidades de melhoria, mas não é um cálculo formal de GEE a ser usado para relatórios públicos.

A necessidade de adicionar fluídos refrigerantes aos equipamentos existentes indica que o sistema está com vazamento. Se os fluídos refrigerantes baseados em CFC forem mantidos no edifício, você deverá reduzir o vazamento anual para 5% ou menos e reduzir o vazamento total durante a vida útil restante do equipamento para menos de 30% de sua carga de fluídos refrigerante.

 

Responda APENAS NÃO se não adicionou refrigerantes adicionais a qualquer equipamento existente no ano de relatório. Será concedida a Pontuação total.

 

Se não sabe se foram adicionados refrigerantes a algum equipamento existente no ano de relatório, deve responder Desconhecido

 

Se sabe que foram adicionados refrigerantes, mas não sabe a quantidade, deve selecionar Sim para a pergunta “As suas instalações adicionaram refrigerantes adicionais a algum equipamento existente no ano de relatório?” e selecione Não para a Pergunta “Monitoriza a utilização/emissões de produtos para refrigeração?”

 

Qual é a intenção desta pergunta?

A intenção é a de que insira dados quantitativos que mostrem a quantidade de fluido(s) refrigerante(s) que a sua instalação emitiu no ano de referência. Esta pergunta também o ajuda a identificar que refrigerantes estão a ser usados, onde estão a ser usados na sua fábrica e em que quantidade estão a ser potencialmente emitidos para a atmosfera.

 

Orientações Técnicas:

Os fluidos refrigerantes são substâncias que destroem a camada de ozono e que podem contribuir prejudicialmente para as emissões de GEE e para as alterações climáticas devido aos potenciais de aquecimento global relativamente altos (GWP) que os fluidos refrigerantes normais possuem. Muitas vezes, os fluidos refrigerantes são emitidos por derrames dos equipamentos, por ações de manutenção e de eliminação.

 

Embora a maioria dos equipamentos modernos seja projetada para minimizar derrames, é importante identificá-los, caso ocorram.  Normalmente, os derrames são identificados pela adição de fluido refrigerante adicional ao equipamento.  Também é importante ter um plano de ação para reparar os derrames e/ou atualizar o equipamento para eliminar o derrame de fluido refrigerante. 

 

Se os fluidos refrigerantes forem usados no local, deverão ser tidas em consideração soluções para eliminar esses gases. Uma outra solução é usar fluidos refrigerantes com menores potenciais de aquecimento global (GWP), como os HFO nas aplicações de fluidos refrigerantes, propulsores de aerossol e agentes de expansão de espuma. Por favor, consulte a seguinte lista de refrigerantes que contém números de referência para determinar quais dos seus refrigerantes devem ser monitorizados e descontinuados: https://www.ashrae.org/standards-research–technology/standards–guidelines/standards-activities/ashrae-refrigerant-designations.

 

Os CFC e HCFC estão a ser eliminados de acordo com um acordo internacional, chamado Protocolo de Montreal, a favor dos HFC, que são gases com efeito de estufa potentes com GWP elevado, e que são libertados na atmosfera durante os processos de fabricação e por meio de derrames, manutenção e eliminação de equipamentos em que são usados. As hidrofluoroolefinas recém-desenvolvidas (HFOs) são um subconjunto de HFCs e são caracterizadas por curtos períodos de vida atmosférica e baixos GWPs. Atualmente, os HFOs estão sendo introduzidos como fluídos refrigerantes, propulsores de aerossóis e agentes de expansão de espuma.

Para obter mais informações sobre como eliminar progressivamente as substâncias que destroem a camada de  ozono: https://www.epa.gov/ods-phaseout

  • As substâncias que NÃO estão no escopo incluem:
    • A produção e consumo de produtos minerais como o cimento, a produção de metais como o ferro e o aço, e a produção de produtos químicos. (CO2)
    • A produção de ácido adípico, utilizado na produção de fibras, como o nylon, e de outros produtos sintéticos. (N2O)
    • Produção, processamento, armazenamento, transmissão e distribuição de gás natural e de petróleo, e extração de carvão. (CH4)
    • Operações pecuárias industriais, aterros, e tratamento anaeróbico de efluentes. (CH4)
    • Gestão do solo agrícola, produção e aplicação de fertilizantes sintéticos, e gestão de estrume animal. (N2O)
    • Práticas florestais e uso da terra. (CO2)
    • Os perfluorocarbonetos são compostos derivados de vários processos industriais associados à produção de alumínio e à fabricação de semicondutores. (PFC)
    • O HFC-23 é um subproduto da produção do HCFC-22. (HFC)
    • O hexafluoreto de enxofre (SF6)é usado no processamento de magnésio e na fabricação de semicondutores, além de como gás marcador para deteção de fugas, e é usado em equipamentos de transmissão elétrica, incluindo disjuntores.

Para recursos adicionais, visite:

Monitorização do uso de fluidos de refrigeração:

Identificar e monitorizar o uso de fluido refrigerante é a primeira etapa na gestão de utilização de fluidos refrigerantes no local. Ao estabelecer o seu programa de monitorização e relatório, comece por fazer o seguinte:

  • Mapear todos os equipamentos da instalação (equipamentos de produção e operacionais) para identificar os equipamentos que contêm fluidos refrigerantes.
    • Isto deve incluir a identificação do tipo de refrigerante específico que é usado no equipamento (por exemplo, R-22).
  • Estabelecer procedimentos para determinar quanto fluido refrigerante é libertado (por exemplo, por meio de derrames, descarga, etc) de cada peça do equipamento.
    • Em geral, a quantidade de fluido refrigerante libertado é igual à quantidade de fluido refrigerante que é adicionada ao equipamento (consulte o Cálculo da Taxa de Derrame abaixo) 
    • Faturas de compra de fluido refrigerante ou registos de assistência também podem ser úteis para determinar as quantidades libertadas.
    • Se foram usadas técnicas de estimativa, a metodologia de cálculo deve ser claramente definida e apoiada por dados verificáveis.
  • Dados de registo de monitorização (por exemplo, registos de derrames mensais, anuais ou registos de máximos) num formato que seja fácil de analisar [por exemplo, uma folha de cálculo (ou seja, o Microsoft Excel) ou um programa semelhante de análise de dados que permita exportar dados para um formato legível para humanos (por exemplo, Excel, csv)] e manter evidências relevantes de suporte para análise durante a verificação.

Calculando uma taxa de derrame

Ao determinar a quantidade de refrigerantes emitida por um equipamento, geralmente considera-se que a quantidade de refrigerante emitida é igual à quantidade que foi adicionada ao equipamento após um período de tempo para repor o equipamento na carga total. 

 

  • Por exemplo, se recarregar o fluido refrigerante na unidade de refrigeração, colocando-o com uma carga completa, após um ano de operação, precisa de adicionar 0,5 kg para recarregar totalmente a unidade, presumindo-se assim que 0,5 kg foi emitido devido a derrames ou manutenção durante todo o ano.

Ao monitorizar as emissões de fluido refrigerante, uma instalação pode medir e registar diretamente a quantidade de refrigerante adicionado a um equipamento no ano de referência ou pode ser determinada uma taxa de derrame para estimar as emissões. 

 

A taxa de derrame é normalmente expressa como a percentagem de uma carga total que seria perdida num período de 12 meses. O exemplo abaixo é uma maneira de calcular uma taxa de derrame. 

  1. Tome os quilogramas (kg) de fluido refrigerante que adicionou para recarregar o sistema completamente e divida-os pelos quilogramas de fluido refrigerante da carga total normal do sistema.
  2. Determine o número de dias que passaram entre as cargas (por exemplo, quantos dias entre a última vez que o fluido refrigerante foi adicionado e esta vez em que o refrigerante está a ser adicionado), e divida por 365 (o número de dias de um ano). 
  3. Tome o quilograma de fluido refrigerante determinado na etapa 1 e divida-o pelo número de dias determinado na etapa 2. 
  4. Por último, multiplique por 100% (para determinar uma percentagem). 

Por exemplo: 

Refrigerador N.º 1

  • Refrigerante Adicionado = 1 kg
  • Carga completa = 5kg
  • Dias entre cargas = 275

Taxa de derrame = (1 kg ÷ 5 kg) ÷ (275 ÷ 365) x 100% = 26,5%

 

Portanto, esta unidade de refrigeração perde/emite 1,33 kg (26,5% de uma carga completa) de fluido refrigerante num ano.

Nota: as taxas de derrame também podem ser usadas para determinar quando o equipamento pode precisar de manutenção ou substituição adicional. 

Relatório de dados de fluido refrigerante no FEM:

Antes de reportar os dados de fluidos refrigerantes no FEM, devem ser efetuadas verificações de qualidade dos dados, para garantir que os dados E os processos usados para recolher e registar esses dados são eficazes na produção de dados precisos de energia.

A fazer:

  • Analise os dados de origem (por exemplo, registos de manutenção de equipamentos, registos de assistência, faturas de compra de fluido refrigerante, etc.) em relação aos totais agregados para garantir que sejam precisos. 
  • Assegure-se de que estão a ser utilizadas as versões mais recentes e atualizadas das folhas de cálculo de monitorização de dados e que todos os cálculos/fórmulas automáticos estão corretos.
  • Certifique-se de que são reportadas as unidades adequadas e verifique as conversões de unidades dos dados de origem para os dados reportados.
  • Reveja quaisquer pressupostos ou metodologia/cálculos de estimativas para garantir a precisão.
  • Reporte o método de monitorização adequado no FEM (por exemplo, valor medido, taxa de derrame, estimativa)

Não fazer:

  • Reportar dados que não sejam precisos (por exemplo, em que a fonte dos dados seja desconhecida ou não tenha sido verificada).
  • Reportar dados estimados se não forem suportados por metodologias de estimativa e dados verificáveis e razoavelmente precisos (por exemplo, taxa de derrame e outros cálculos de engenharia).

De que modo isto será verificado:

Quando verificarem os dados de fluidos de refrigeração de instalações, os responsáveis pela verificação têm de rever todos os aspetos do programa de monitorização das instalações que poderão dar origem a imprecisões, incluindo:

  • Os processos iniciais de recolha de dados e fontes de dados (por exemplo, registos de manutenção de equipamentos, registos de serviços de assistência, faturas de compra de fluido refrigerante, etc.); e
  • O processo e ferramentas utilizados para agregar os dados (ou seja, cálculos de folhas de cálculo, cálculos de taxas de derrame, etc.)

Se forem notados quaisquer erros ou inconsistências, a informação reportada tem de ser corrigida onde possível, e devem ser incluídos comentários detalhados no campo de Dados de Verificação.

 

Pontuação completa:

Documentação necessária: 

  • Todos os equipamentos de refrigeração possuem um registro de manutenção, incluindo substituições de fluído refrigerante, que é mantido atualizado
  • Este registo deve mostrar que não foram adicionados refrigerantes em 2021

Perguntas a efetuar na entrevista: 

  • O(s) funcionário(s) responsável(is) pela manutenção do equipamento de refrigeração consegue descrever o processo e a frequência com que avaliam o equipamento quanto a vazamentos?

Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente: 

  • Registros da manutenção dos equipamentos organizados
  • Potenciais vazamentos de fluído refrigerante

Pontuação Parcial

Documentação necessária: 

  • Todos os equipamentos de refrigeração possuem um registro de manutenção, incluindo substituições de fluído refrigerante, que é mantido atualizado
  • Os registros dos equipamentos mostram a data, o tipo específico e a quantidade do fluído refrigerante adicionado
  • A fonte do(s) vazamento(s) foi identificada
  • Existe um plano de ação e um funcionário responsável para garantir a rápida reparação do vazamento

Perguntas a efetuar na entrevista: 

  • O(s) funcionário(s) responsável(is) pela manutenção do equipamento de refrigeração consegue descrever o processo e a frequência com que avaliam o equipamento quanto a vazamentos?
  • O funcionário responsável por corrigir vazamentos descreve o trabalho que está fazendo para resolver o (s) problema (s)?

Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente: 

  • Registros da manutenção dos equipamentos organizados
  • Qualquer evidência de que vazamentos estão sendo tratados pela equipe responsável pela manutenção do equipamento
  • Fonte
  • Possui dispositivos de controle/processo de redução para esta fonte?
  • Qual dispositivo de controle, processo de redução, ou equipamento de segurança foi usado para esta fonte de emissões atmosféricas?
  • Qual a frequência do monitoramento?

Carregamento sugerido: Registros de análises a emissões provenientes dos dispositivos de controle ou dos processos de redução.

Responda Sim apenas se possuir dispositivo(s) de controlo instalado(s) e em funcionamento para todas as fontes de emissões das operações.

 

Responda Sim Parcial se possuir dispositivo(s) de controlo instalado(s) e em funcionamento para algumas fontes de emissões das operações. Esta pergunta não inclui os controles para a qualidade do ar interior decorrente de emissões dos processos produtivos.

 

Definição de emissões de fonte pontual – o fluxo de ar que é controlado de alguma forma e libertado para a atmosfera a partir de uma única fonte, como uma pilha.  Estas emissões podem estar relacionadas com as instalações, como as emissões de caldeiras, ou relacionadas com os processos, como os sistemas de exaustão para uso de produtos químicos voláteis. 

 

Qual é a intenção desta pergunta?

 

A intenção desta pergunta consiste em compreender se as instalações possuem controlos eficazes para gerir e limitar as emissões atmosféricas decorrentes de todas as fontes pontuais.

 

Dispositivos de controle ou redução da poluição do ar são as técnicas usadas para reduzir ou eliminar a emissão operacional na atmosfera de substâncias que podem prejudicar o meio ambiente ou a saúde humana. O processo de redução pode variar de um processo simples ou de um sofisticado dispositivo e equipamento de controle, dependendo da fonte de emissão e necessidade de ar. Se a instalação cumprir a norma exigida para as emissões atmosféricas, é muito provável que já esteja em vigor um processo de redução ou que o dispositivo de controle já faça parte do equipamento existente. Exemplos dos dispositivos incluem unidades de coleta e extração de poeiras (REP), depuradores e incineradoras.

 

Orientações Técnicas:

Esta pergunta aplica-se principalmente a emissões pontuais de fonte/pilha. Por exemplo, isso pode incluir caldeiras de instalações ou outras pilhas resultantes da exaustão do processo. Os controles destas emissões podem incluir coletores de poeiras, purificadores, incineradores, etc. 

 

O monitoramento e manutenção dos dispositivos para controle e redução devem ser incluídas no programa de manutenção preventiva da sua fábrica e nas listas de verificação usadas nas inspeções visuais rotineiras, para que todos os problemas existentes sejam rapidamente identificados.

 

A eficácia e a eficiência dos seus dispositivos de controle são normalmente evidenciadas através de dados de monitoramento/testes. Portanto, no caso de não ser realizada um monitoramento regular, as instalações devem responder Não a esta pergunta.

 

Pontuação: a Pontuação completa será concedida com base na medida em que a instalação tenha processos de redução ou processos de controlo (quando tecnicamente aplicáveis) para todas as emissões identificadas ou potenciais de pontos de origem/emissões em pilha para a atmosfera que resultem em menores quantidades de emissões do que as que existiriam se não houvesse tais controlos. Tal exige, obviamente, confirmação e consequentemente dados de monitoramento/ensaio, tal como acima referido.

 

De que modo isto será verificado:

Sim

Documentação necessária: 

  • Diagramas, descrições ou procedimentos para dispositivos de controle ou processos de redução
  • Registros de calibragem e manutenção para os dispositivos de controle referidos

Perguntas a efetuar na entrevista: 

  • A gestão e os funcionários responsáveis conseguem descrever os dispositivos de controle ou os processos de redução existentes nas instalações, e o modo como os mesmos reduzem as emissões

Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente: 

  • Analise a lista dos dispositivos de controle nas instalações e confirme que os mesmos se encontram no devido local de operação e em boas condições de funcionamento (de acordo com a manutenção regular e a observação realizada pelo pessoal responsável) para todas as fontes de emissões das operações

Sim Parcial

  • O mesmo que “sim”, mas com dispositivos de controle instalados para algumas, mas não para todas as fontes de emissões provenientes de operações.

Referência: esta pergunta pode ser usada para informar as respostas às Ferramentas do The Sustainability Consortium (TSC) para Têxteis e Vestuário. Qualidade do Ar – O Indicador Chave de Desempenho da Fabricação pergunta aos entrevistados se as emissões anuais de ar são rastreadas e relatadas pelas instalações finais de fabricação. Os dados das instalações podem ser agregados por marcas para responder à pergunta do TSC.

  • Fonte
  • Possui dispositivos de controle/processo de redução para esta fonte?
  • Qual dispositivo de controle, processo de redução, ou equipamento de segurança foi usado para esta fonte de emissões atmosféricas?
  • Qual a frequência do monitoramento?

Carregamento sugerido: Registros de análises a emissões provenientes dos dispositivos de controle ou dos processos de redução.

Responda Sim apenas se possuir dispositivos de controlo instalados e em funcionamento para todas as fontes de emissões dos processos de produção.

 

Responda Sim Parcial se possuir dispositivos de controlo instalados e em funcionamento para algumas fontes de emissões dos processos de produção. 

Definição de fonte difusa ou emissões fugitivas – para o Higg FEM, estas fontes de emissões atmosféricas são aquelas que são libertadas no ambiente interno ou externo geral.  Estes tipos de emissões estão normalmente relacionados com o processo, como a serigrafia, limpeza localizada, tingimento, etc.).  

Qual é a intenção desta pergunta?

A intenção desta pergunta é a de entender se a instalação possui controlos eficazes para gerir e limitar as suas emissões de fontes não pontuais ou fugitivas de emissões atmosféricas.

 

Os dispositivos para controle ou redução da poluição atmosférica são as técnicas usadas para reduzir ou eliminar as emissões para a atmosfera de substâncias que possam prejudicar o ambiente ou a saúde. O processo de redução pode variar de um processo simples ou de um sofisticado dispositivo e equipamento de controle, dependendo da fonte de emissão e necessidade de ar. Por exemplo, isso pode incluir a exaustão que é tratada em função dos compostos orgânicos voláteis (VOC) de uma sala de secagem. 

 

Orientações Técnicas:

Esta pergunta aplica-se principalmente a quaisquer fontes difusas que geram emissões e podem afetar a qualidade do ar interno e o meio ambiente. Alguns exemplos de processos de produção que produzem emissões incluem:

  • Unidades de impressão digital que estão a produzir os seus próprios corantes / tintas, dissolvendo os corantes sólidos (corantes ácidos, reativos e dispersos geralmente) usando sistemas de solventes que inclui glicóis, dioxanos, entre outros.
  • Unidades de revestimento / laminação que utilizam solventes
  • Unidades de tingimento de fios de bordados que utilizam normalmente fios de filamentos de viscose utilizando corantes em pó
  • Unidades de montagem de calçado que utilizam sistemas de pulverização para colorir as solas
  • Unidades de revestimento / pulverização de couro que utilizam câmaras de distribuição de líquidos
  • Unidades de impressão por transferência que utilizam solventes
  • Processos de limpeza a seco com solventes halogenados
  • Unidades de pulverização de permanganato de potássio (PP)
  • Unidades de moldagem que utilizam processos de laminação ou fusão, etc.
  • Cura do tecido/roupa após tingimento
  • Outras aplicações em solventes ou adesivos (por exemplo, colagem ou decapagem)

Os controlos para essas emissões podem incluir coifas ou ventilação de exaustão local com dispositivos de controlo adicionais ou processos de redução, sistemas de recuperação de solvente, dispositivos de adsorção ou filtros/mangas que captam a poeira/flocos, etc.

 

O monitoramento e manutenção dos dispositivos para controle e redução devem ser incluídas no programa de manutenção preventiva da sua fábrica e nas listas de verificação usadas nas inspeções visuais rotineiras e outros testes necessários, para que todos os problemas existentes sejam rapidamente identificados.

 

Pontuação: a Pontuação completa será concedida na medida em que a instalação tenha processos de redução ou processos de controlo (quando tecnicamente aplicáveis) para todas as emissões fugitivas identificadas ou potenciais para a atmosfera que resultem em menores quantidades de emissões do que as que existiriam se não houvesse tais controlos.

 

De que modo isto será verificado:

Sim

Documentação necessária: 

  • Diagramas, descrições ou procedimentos para dispositivos de controle ou processos de redução
  • Registros de calibragem e manutenção para os dispositivos de controle referidos

Perguntas a efetuar na entrevista: 

  • A gestão e os funcionários responsáveis conseguem descrever os dispositivos de controle ou os processos de redução existentes nas instalações, e o modo como os mesmos reduzem as emissões

Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente: 

  • Analisar a lista dos dispositivos de controlo nas instalações e confirmar que os mesmos se encontram no devido local de operação e em boas condições de funcionamento (de acordo com a manutenção regular e a observação realizada pelo pessoal responsável) para todas as fontes de emissões dos processos de produção.

Sim Parcial

  • O mesmo que “sim”, mas com dispositivos de controle instalados para algumas, mas não para todas as fontes de emissões provenientes de processos de produção.

Emissões Atmosféricas – Nível 2

Questões
  • Em caso afirmativo, indique o nível.

Carregue os resultados das análises das emissões para PM, SO2, e NOx

O Higg FEM encoraja um desempenho das emissões atmosféricas que vai além da conformidade. Porém, não existe atualmente qualquer norma atmosférica para a indústria do vestuário, calçado, e têxtil. No caso de aparecer uma norma atmosférica para o setor, atualizaremos as ferramentas em conformidade. 

 

Qual é a intenção desta pergunta?

A intenção desta pergunta consiste em demonstrar se as instalações melhoraram as emissões atmosféricas dos dispositivos de combustão para além da conformidade.

 

Orientações Técnicas:

Cumprimento de um Padrão Atmosférico: As emissões atmosféricas são normalmente geridas relativamente a um limite específico e definido por regulamentação local. Contudo, para a sustentabilidade, é importante melhorar para além da conformidade até ao máximo nível de desempenho atmosférico possível. Atualmente, não existe uma norma atmosférica para o setor e, por essa razão, a secção de Emissões do The Higg FEM inclui um conjunto de limites desenvolvidos colaborativamente que estão alinhados com as melhores orientações disponíveis sobre poluentes atmosféricos.

 

A seção de Emissões do Higg FEM encoraja a reduzir os limites de poluentes tanto quanto for possível, definindo três níveis de limites para os dispositivos de combustão (ex., caldeiras e gerador) que emitem Óxidos de Nitrogênio (NOx), Óxidos de Enxofre (SOx) e Materiais Particulados (PM). Estes limites foram identificados com base nas Orientações IFC para Emissões de Combustão em Pequenas Instalações (Link) e nas normas em vigor no Sri Lanka, Bélgica, Austrália, Alemanha (mais de 50 MW), Japão e Índia. O SAC ou outra organização do setor irá refinar estes limites ao longo do tempo, ou substituí-los por outra norma, caso apareça uma tal norma para a indústria do vestuário.

Pode avaliar diversas oportunidades para reduções de emissões na fonte, relativos a estes níveis de limites de emissões. Exemplos incluem a modificação da caldeira para utilizar combustível mais limpo, a melhoria do dispositivo de controle para redução das emissões, etc.

 

Norma de Tiragem de Ar para Caldeiras e Geradores (Unidade de medida: mg/Nm3):

Pequena (menos de 50 MW) 

Nível 1

Fundamental

Nível 2

Estratégico

Nível 3

Aspiracional

PM15010050
SO220001000400
NOx650300200
Média (50 MW – 300 MW) Nível 1Nível 2Nível 3
PM1508050
SO215001000200
NOx600300150
Grande (maior do que 300 MW) Nível 1Nível 2Nível 3
PM1005030
SO2850600150
NOx510200150

De que modo isto será verificado:

Sim

Documentação necessária:

  • Resultados de testes de emissão que mostrem que a instalação foi além dos requisitos de permissão para atingir um nível mais alto de desempenho do ar em óxidos de nitrogénio (NOx), óxidos de enxofre (SOx) e material particulado (PM).
  • Um plano implementado, ou uma descrição sobre o que foi feito para conseguir. Deverá incluir uma lista de alterações a equipamentos e/ou processos, juntamente com os registos de mudanças das emissões resultantes das alterações efetuadas.

Perguntas a efetuar na entrevista:

  • A gestão consegue explicar as ações que fizeram com que as instalações fossem além do exigido pelos requisitos da licença

Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente:

  • Elementos de referência inscritos no plano, como equipamentos ou processos usados para atingir um nível superior de desempenho atmosférico.

Emissões Atmosféricas – Nível 3

Questões

Carregar: Documentação relativa a planos/processo para modernização de equipamentos ou documentação de modernizações recentes

Selecione Sim se tiver um plano documentado para a modernização da maquinaria ou se todas as máquinas tiverem sido atualizadas para a versão mais moderna, já que esta é uma das melhores maneiras de controlar os poluentes e minimizar as emissões atmosféricas.

Qual é a intenção desta pergunta?

A intenção consiste nas instalações serem capazes de partilhar ou de demonstrar práticas avançadas para controle dos poluentes atmosféricos.

A modernização dos equipamentos é um modo eficaz de redução ou eliminação das emissões atmosféricas e dos problemas com a qualidade do ar interior. Os estudos de viabilidade são úteis para identificar e avaliar a possibilidade de atualizar o equipamento (por exemplo, substituição de equipamento, modificação de equipamentos existentes, otimização adicional de equipamento de reduções, etc.) para reduzir as emissões (GSCP).

Orientações Técnicas:

Equipamentos antiquados ou de operação ineficaz, geralmente, não utilizam a melhor tecnologia disponível (BAT) ou a melhor tecnologia de controlo disponível (BACT) para controlos de emissões atmosféricas. Portanto, os equipamentos atualmente utilizados podem resultar em maiores emissões atmosféricas do que os equipamentos mais recentes e modernos. Modernizar maquinaria significa adaptar máquinas existentes com tecnologias mais recentes ou comprar novos equipamentos com tecnologias mais avançadas para controlar as emissões atmosféricas.

Um exemplo de modernização da maquinaria consiste em atualizar os sistemas de refrigeração e/ou ar condicionado, de modo a que seja compatível com a utilização de refrigerantes com um GWP mais reduzido, ou substituindo o ODS por fluidos refrigerantes menos prejudiciais ao ambiente.

Outro exemplo é a aquisição de uma nova caldeira ou gerador que seja alimentado por combustíveis mais limpos e que, portanto, resulta em menos emissões atmosféricas.

De que modo isto será verificado:

Sim

Documentação necessária: 

  • Documentação relativa a planos/processo para modernização de equipamentos ou documentação de modernizações recentes
  • Lista de modernizações recentes de equipamento (se for o caso)

Perguntas a efetuar na entrevista: 

  • A gestão consegue descrever o plano/processo para modernização de equipamentos ou a documentação de modernizações recentes.

Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente: 

  • Verificar se as modernizações dos equipamentos nas instalações coincidem com o planejado