Utilização de água 2021

Introdução geral

Sabemos que a água é fundamental para a vida. Também sabemos que a Terra está ficando mais quente, mais seca, e mais povoada. À medida que a população humana cresce, e os consumidores exigem mais produtos de vestuário e de calçado, a água doce também começa a ser cada vez mais procurada. Existe uma quantidade finita de água na Terra, mas estamos exigindo cada vez mais água para sustentar a nossa população e a nossa indústria. Se a sua fábrica usa água doce, ao mesmo tempo que aumenta a procura global pela água, a sua fábrica está reduzindo a quantidade de água limpa e potável disponível para os trabalhadores, a comunidade e o ambiente. Isto não só cria um risco para a sua empresa, mas cria também um risco para a sua comunidade, e numa escala mais ampla para o planeta.

É importante compreender a quantidade de água que está captando, para poder tomar medidas no sentido de melhorar a sua utilização de água doce nas operações das suas instalações.

A água usada pelas empresas pode provir de várias fontes, incluindo as seguintes (referência da definição: Orientações CDP para Relatório de Água):

  • Água superficial doce: a água superficial é água que se encontra naturalmente na superfície da Terra, em camadas de gelo, calotas geladas, glaciares, icebergues, pântanos, lagoas, lagos, rios e riachos. (A água subterrânea doce denomina-se água subterrânea, e os oceanos não são de água doce). As fontes de água doce caraterizam-se geralmente por terem concentrações reduzidas de sais dissolvidos (abaixo dos 1000 mg/l) e outros sólidos dissolvidos totais.
  • Águas pluviais: se uma empresa utilizar as águas pluviais, seja por recolha e utilização, ou, por exemplo, para evitar inundações, deverá tentar fazer uma estimativa e reportá-las como captações do sistema hídrico. Isto ajuda as empresas a compreenderem melhor a sua dependência da água e os riscos associados.
  • Águas subterrâneas: águas presentes no solo, sob a superfície, normalmente em condições em que a pressão da água é superior à pressão atmosférica, e em que as cavidades do subsolo estão substancialmente cheias com estas águas. As águas subterrâneas não-renováveis estão normalmente localizadas a maior profundidade e não podem ser reabastecidas facilmente, ou o seu reabastecimento ocorre durante períodos temporais longos. São por vezes denominadas como fontes “fósseis” de águas subterrâneas
  • Água produzida/de processo: São águas que, durante a extração ou o processamento, entram em contacto direto com, ou resultam da produção ou utilização de qualquer matéria-prima (por exemplo, petróleo bruto, ou um subproduto da moagem da cana de açúcar), produto intermédio, produto acabado, subproduto ou produto residual. Nota-se que isto também inclui a água reutilizada/reciclada:

Segundo a explicação do GRI – G4 sobre o Indicador EN10, as águas recicladas ou reutilizadas definem-se como “um ato de processamento de águas usadas/efluentes por um ciclo adicional antes da descarga para o tratamento final e/ou para o ambiente”. Especifica-se três tipos genéricos de práticas para reciclagem/reutilização de água:

  • Efluentes reciclados de volta ao processo ou maior utilização de efluentes no ciclo do processo;
  • Efluentes reciclados/reutilizadas num outro processo, mas nas mesmas instalações; e
  • Efluentes reutilizadas em outras instalações da organização. De acordo com o Indicador EN10, isto pode incluir água que tenha sido tratada antes da reutilização e água que não tenha sido tratada antes da reutilização. Também pode incluir as águas pluviais e os efluentes geradas por processos domésticos como a lavagem de louça, de roupa ou os banhos (águas cinzentas).
  • Água municipal: água fornecida por um município ou outro fornecedor público.
  • Efluentes de outra organização: a Ceres Aqua Gauge define efluentes como “Águas que não possuam mais valor imediato para a finalidade para que foram originalmente usadas ou que por ela tenham sido produzidas, devido à sua qualidade, quantidade ou momento da ocorrência”. As águas para arrefecimento não são considerados efluentes.
  • Água superficial salobra/água do mar: água salobra é a água em que a concentração de sais é relativamente elevada (mais de 10 000 mg/l). A água do mar normalmente possui uma concentração de sais superior a 35 000 mg/l.

Nota: Pode estar usando a água na forma em que esta é fornecida, ou terá que tratar a água.

Aplicabilidade

No início desta secção ser-lhe-á solicitado que avalie o seu risco hídrico, usando o WRI Aqueduct Tool ou o WWF Water Risk Filter. As instalações com um elevado consumo de água (mais de 35m3 por dia) e aquelas localizadas em áreas de risco hídrico elevado/muito elevado serão solicitadas a concluir toda a secção Água para assegurar uma gestão adequada da água. As instalações com baixa utilização de água e localizadas em áreas de risco hídrico reduzido necessitam apenas responder às perguntas do Nível 1.

A ferramenta Aqueduct do WRI e o Filtro de Risco Hídrico do WWF são ferramentas simples e semelhantes para avaliar os riscos de escassez de água. 

Se usar a ferramenta Aqueduct do WRI, aceda à página inicial e selecione explorar mapas globais de risco hídrico e selecione Introduzir endereço na parte inferior do ecrã para pesquisar através do endereço das suas instalações. A instalação deve selecionar o esquema de pesagem padrão. “Risco baixo”, “Risco baixo a médio” e “Risco médio a alto” são definidos como “Risco baixo” no FEM. “Risco elevado” e “Risco extremamente elevado” são definidos como “Risco elevado” no FEM.

Se usar o Filtro de Risco Hídrico do WWF, desloque-se até ao seu país e localização e observe o código de cores do mapa.  Este link localiza a explicação sobre o método do WWF e na página 3 é explicada a classificação de risco e o código de cores. 

Monitorizar e reportar o uso da água no Higg FEM

Monitorizar e reportar com precisão os dados de utilização da água ao longo do tempo fornece às instalações e às partes interessadas uma visão detalhada das oportunidades de melhoria. Se os dados não forem precisos, isso limita a capacidade de entender a pegada de utilização da água de uma instalação e de identificar as ações específicas que ajudarão a reduzir os impactos ambientais e a aumentar a eficiência. 

Ao estabelecer um programa de monitorização e relatório da água, devem ser aplicados os seguintes princípios:

  • Dados completos – O programa de monitorização e relatório deve incluir todas as fontes relevantes (conforme listadas no FEM). As fontes não devem ser excluídas da monitorização de dados e os relatórios devem ser baseados na materialidade (por exemplo, exceções de pequena quantidade).
  • Precisão – Certifique-se de que a entrada de dados no programa de monitorização da água é precisa e derivada de fontes fiáveis (por exemplo, medidores calibrados, princípios de medição científicos estabelecidos ou estimativas de engenharia, etc.) 
  • Consistência – Use metodologias consistentes para monitorizar os dados da água que permitam comparações do uso da mesma ao longo do tempo. Se houver alguma mudança nos métodos de monitorização, fontes de água ou outras operações que tenham impacto nos dados de utilização da água, isso deve ser documentado.    
  • Transparência – Todas as fontes de dados (por exemplo, faturas de água, leituras dos medidores, etc.), as premissas utilizadas (por exemplo, técnicas de realização de estimativas) e as metodologias de cálculo devem ser divulgadas em inventários de dados e deverão ser prontamente verificáveis por meio de registos documentados e evidências de suporte. 
  • Gestão da qualidade dos dados – As atividades de garantia de qualidade (verificações de qualidade de dados internos ou externos) devem ser definidas e realizadas sobre os dados da água, bem como sobre os processos usados para recolher e monitorizar dados para garantir que os dados reportados são precisos.  

Os princípios acima foram adaptados da publicação “The Greenhouse Gas Protocol – Capítulo 1: GHG Accounting and Reporting Principles”.

Utilização de Água – Nível 1

Questões

Fonte

  • As suas instalações monitoram a sua utilização de água a partir desta fonte?
  • Que quantidade de água desta fonte foi usada durante o ano de referência?
  • Unidade de medida
  • Que método foi usado para monitorar a utilização de água a partir desta fonte?
  • Com que frequência foram efetuadas as medidas?

Carregamento sugerido: Opcional: um resumo anual do consumo de água para cada tipo das fontes hídricas. Carregar faturas de serviços públicos NÃO é necessário, mas estas deverão estar disponíveis na verificação.

Se não for capaz de nos informar sobre a quantidade de água a partir de uma fonte, o método usado para a sua monitorização, e a frequência da medição, selecione Não ou Desconhecido como opção de resposta à pergunta: As suas instalações monitorizam a utilização que fazem da água a partir desta fonte?

Por favor, tenha em atenção que, se não conseguir identificar as fontes de água utilizadas, selecione “Água – origem geral ou desconhecida” como resposta a esta pergunta.

Receberá a Pontuação completa se estiver a monitorizar completamente a quantidade de água que as suas instalações captam de todas as fontes.

Receberá uma Pontuação parcial se estiver a monitorizar a totalidade de, pelo menos, uma das suas fontes, mas ainda não estiver a monitorizar todas as suas fontes.

O Higg FEM converte automaticamente os dados de utilização da água em unidades comuns (litro) e % da utilização total.

Estas informações serão usadas para calcular automaticamente a utilização diária de água e para determinar a aplicabilidade.

  • Se as suas instalações usarem mais de 35 m3/dia, será classificado como um grande utilizador de água
  • Se as suas instalações usarem 35 m3/dia ou menos, será um pequeno utilizador de água

Qual é a intenção desta pergunta?

A intenção é que introduza dados quantitativos que mostrem a quantidade de água que as suas instalações utilizam. Esta pergunta também o ajuda a criar a lista de fontes de água das suas instalações, o que proporciona um entendimento claro da água que está a ser usada, em que ponto da sua fábrica é utilizada e a quantidade em que o é.  

A medição do uso global da água doce proveniente de todas as fontes de água doce é a base para uma gestão da água. Garantir a medição de todas as fontes de água doce promove a capacidade de realizar um balanço hídrico, definir indicadores-chave de desempenho relativos à água doce (KPI), identificar derrames de água, bem como implementar e medir a pegada hídrica.  Recomenda-se que a água seja medida mensalmente ou com maior frequência (por exemplo, leituras dos contadores no local). 

A utilização mais comum da água doce é água potável municipal ou urbana (água para consumo). Outras fontes podem provir de poços subterrâneos, águas superficiais (lagos, rios e ribeiros), águas pluviais, água de processamento reciclada e até mesmo de condensados quando recolhidos do vapor que é fornecido à empresa por uma fonte externa.

Orientações Técnicas:

Inclua todas as fontes de água usadas dentro dos limites físicos das instalações e nas operações controladas pela sua empresa (detidas, operadas ou diretamente concessionadas). Por favor, exclua todos os serviços externalizados ou áreas como refeitórios exploradas por terceiros ou lojas arrendadas.

A monitorização da utilização da água é considerada como o primeiro passo para a gestão da utilização da água. Recomendamos começar por:

  • Fazer o mapeamento dos processos de negócios e operacionais, para identificar as fontes hídricas, as áreas/processos que consomem água.
  • Estabelecer procedimentos para recolher e monitorizar os dados de utilização da água:
    • Usar as faturas de serviços de abastecimentos público para determinar a quantidade de água comprada
    • Determinar métodos para monitorizar o consumo de água de outras fontes aplicáveis, como as águas pluviais, água reciclada, etc.
    • Instalar medidores para monitorizar a quantidade de água utilizada nas instalações.
    • Se foram usadas técnicas de estimativa para determinar a utilização da água, a metodologia de cálculo deve ser claramente definida e apoiadas por dados verificáveis.
    • Fazer um inventário de como as instalações obtêm a água e recolher informações sobre de onde vem a água e quem ou que entidade a fornece.
  • Registar dados de monitorização (por exemplo, registos de consumo diários, semanais, mensais) num formato que seja fácil de analisar [por exemplo, uma folha de cálculo (ou seja, o Microsoft Excel) ou um programa semelhante de análise de dados que permita exportar dados para um formato legível para humanos (por exemplo, Excel, csv)] e manter evidências relevantes de suporte para análise durante a verificação.

Reportar os dados de utilização da água no Higg FEM:

Antes de reportar os dados de utilização da água no FEM, devem ser efetuadas verificações de qualidade dos dados, para garantir que os dados E os processos usados para recolher e registar os dados são eficazes na produção de dados precisos.

A fazer:

  • Reveja os dados de origem (por exemplo, faturas de serviços públicos de abastecimento, registos de medidores, etc.) por comparação com totais agregados para garantir que estão corretos. 
  • Compare o ano atual com dados históricos. Quaisquer alterações significativas (por exemplo, um aumento ou diminuição de mais de 10%) deve ser atribuído a alterações conhecidas. Se assim não for, deverá ser garantida a realização de investigação ulterior.
  • Assegure-se de que estão a ser utilizadas as versões mais recentes e atualizadas das folhas de cálculo de monitorização de dados e que todos os cálculos/fórmulas automáticos estão corretos.
  • Certifique-se de que são reportadas as unidades adequadas e verifique as conversões de unidades dos dados de origem para os dados reportados.
  • Reveja quaisquer pressupostos ou metodologia/cálculos de estimativas para garantir a precisão

Não fazer:

  • Reportar dados que não sejam precisos (por exemplo, em que a fonte dos dados seja desconhecida ou não tenha sido verificada).
  • Reportar dados estimados se não forem suportados por metodologias de estimativa e dados verificáveis e razoavelmente precisos (por exemplo, cálculos de engenharia).

De que modo isto será verificado:

Quando verificarem os dados de utilização de água das instalações, os responsáveis pela verificação têm de rever todos os aspetos do programa de monitorização de água das instalações que poderão dar origem a imprecisões, incluindo:

  • Os processos de recolha de dados iniciais e as fontes de dados (por exemplo, faturas, medidores do local, registos de medidores, etc.); e
  • O processo e ferramentas utilizados para agregar os dados (ou seja, cálculos de folhas de cálculo, conversões de unidades, etc.)

Se forem notados quaisquer erros ou inconsistências, a informação reportada tem de ser corrigida onde possível, e devem ser incluídos comentários detalhados no campo de Dados de Verificação.

Pontuação completa:

  • Documentação necessária:
    • Registos de consumo de água (são válidos, por exemplo, as faturas mensais e registos de consumo anual, os registos de medidores compilados numa folha de cálculo (por exemplo, Excel) desde que os registo de medição também estejam disponíveis para análise) cujos totais coincidam com os dados reportados em todas as perguntas respondidas.
    • Registo de calibragem de medidores sempre que aplicável (por exemplo, segundo as especificações do fabricante).
    • Metodologia para realização de estimativas onde aplicável
  • Todas as fontes de água nas instalações são completamente monitoradas. Isto significa que todas as fontes de água listadas na tabela do Nível 1 devem ter respostas completas e precisas em todas as colunas.
  • Perguntas a efetuar na entrevista:
    • Os empregados-chave conhecem o programa de monitorização de dados relativos à água em vigor nas instalações e como a qualidade dos dados é mantida.

 

  • Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente:
    • Confirme as fontes de captação e/ou extração de água
    • Se uma instalação tiver medidores de vazão, verificar se os medidores estão instalados e em funcionamento
    • Tirar uma fotografia dos medidores de vazão (se for o caso) 

Pontuação Parcial

  • Os mesmos requisitos que para a “pontuação completa” acima para pelo menos uma fonte de água nas instalações. Esta deverá ser completamente monitorada. Isto significa que pelo menos uma (mas não todas) as fontes de água listadas na tabela do Nível 1 tem respostas completas em todas as colunas, e que existem evidências que comprovam todas as respostas.

Outras referências: esta pergunta pode ser usada para informar respostas às Ferramentas do The Sustainability Consortium (TSC)  para Têxteis e Vestuário.   A Utilização de Água – O Indicador de Desempenho da Cadeia de Fornecimento pergunte aos entrevistados se o uso anual total de água é comunicado pelas instalações fabris. Os dados das instalações têxteis podem ser agregados por marcas para responder à pergunta do TSC.

Utilização de Água – Nível 2

Questões

Fonte

  • A linha de base é absoluta ou está normalizada?
  • Qual é o valor da linha de base e a sua unidade de medida?
  • Introduzir ano da linha de base
  • Como foi calculada a sua linha de base?
  • A linha de base foi verificada?

Responda Não/Desconhecido se não souber informar o ano da sua base de avaliação e a quantidade para uma dada fonte.

Qual é a intenção desta pergunta?

Para poder demonstrar melhorias ou reduções, é importante conhecer o seu ponto de partida. A definição de uma linha de base (ou seja, o desempenho anual de um dado parâmetro num ano de referência específico) permite ter um ponto de referência claro para o monitoramento contínuo da utilização de água e para a definição de objetivos.

Orientações Técnicas:

Uma “linha de base” é o ponto inicial ou valor de referência que pode ser usado para comparações ao longo do tempo.

No FEM, as linhas de base podem ser “absolutas” (consumo total para um ano de relatório. por exemplo 150 000 m3 de municipal por ano) ou “normalizadas” para um produto ou métrica operacional (por exemplo 0,15 m3 por unidade de produção). A normalização de dados é recomendada para responder pelas flutuações operacionais, pois isto proporciona uma melhor comparação de ano para ano dos dados e, portanto, uma análise mais útil e acionável

Ao estabelecer uma base de avaliação, não deixe de fazer o seguinte:

  • Confirme se os dados de utilização da água são estáveis e suficientes para serem usados para determinar uma base de avaliação. No Higg FEM, uma base de avaliação deve incluir os dados de um ano civil completo.
    • Nota: se a sua fábrica sofreu grandes alterações estruturais ou operacionais, tais como aquisição ou mudanças no tipo de produto, em geral, deverá estabelecer ou reinicializar uma base de avaliação depois de essas alterações estarem concluídas.
  • Determine se a base de avaliação será Absoluta ou Normalizada (são preferíveis as bases de avaliação Normalizadas) 
  • Verifique se os dados de origem e as métricas de normalização são precisas.
  • Os dados de volume de água e produção das verificações anteriores do Higg FEM 3.0, assim como auditorias internas ou externas conduzidas por pessoal qualificado são fontes aceitáveis de referência.
  • Aplique a métrica adequada da base de avaliação (ou seja, por ano para absolutos OU divida pela métrica de normalização escolhida de 150 000 m3 por 1 000 000 de peças = 0,15 m3/peça)
  • Nota: para o consumo de água que não esteja relacionado com a produção, devem ser usadas outras métricas de normalização conforme for adequado. Por exemplo: a utilização de água apenas doméstica pode ser normalizada por pessoa (por exemplo, 0,005 m3 por pessoas e por dia do mês).

Nota: se a base de avaliação for usada para avaliar o desempenho em função de um alvo, essa base de avaliação deverá permanecer inalterada.

Reportar os dados da base de avaliação no Higg FEM:

A fazer:

  • Reveja os dados da fonte de utilização da água e os dados métricos brutos de normalização (faturas da água, registos de medidores, quantidade de produção, etc.) em relação aos totais agregados usados para determinar a(s) base(s) de avaliação para garantir que sejam precisos. (por exemplo, faça uma dupla verificação dos registos de consumo da origem de água mensal para garantir que correspondem às quantidades de consumo anual de água usado para calcular a base de avaliação).
  • Selecione o tipo de base de avaliação adequada no FEM – Absoluta ou Normalizada.
  • Certifique-se de que são reportadas as unidades adequadas e verifique as conversões de unidades dos dados de origem para os dados reportados.
  • Introduza o ano da base de avaliação. Este é o ano que os dados da base de avaliação representam.
  • Forneça detalhes suficientes sobre a forma como a base de avaliação foi calculada (por exemplo, o consumo de água foi normalizado por metro de tecido produzido).
  • Selecione Sim para a pergunta “A base de avaliação foi verificada?” apenas se a base de avaliação foi completamente verificada em verificações anteriores do Higg FEM 3.0, ou por uma auditoria interna ou externa levada a cabo por pessoal qualificado.

Não fazer:

  • Reporte uma base de avaliação que não seja precisa (por exemplo, em que a fonte dos dados seja desconhecida ou não tenha sido verificada)
  • Reporte uma base de avaliação que se baseia em dados insuficientes (ou seja, não são dados de um ano completo). 
  • Reporte um base de avaliação estimada se não for suportada por metodologias de estimativa e dados verificáveis e precisos (por exemplo, cálculos de engenharia).

De que modo isto será verificado:

Ao verificarem as bases de avaliação de umas instalações, os responsáveis pela verificação têm de rever:

  • Todos os dados de origem (faturas de água, registos de medição, quantidade de produção) e totais agregados de dados para o ano da base de avaliação; e/ou 
  • Registos da verificação dos dados da base de avaliação onde disponíveis (por exemplo, a anterior verificação Higg, a revisão de qualidade dos dados, auditorias internas ou externas, etc.)

Se forem notados quaisquer erros ou inconsistências, a informação reportada tem de ser corrigida onde possível, e devem ser incluídos comentários detalhados no campo de Dados de Verificação.

Sim

  • Documentação necessária:
    • Descrição/Metodologia que mostre como a base de avaliação foi calculada
    • Documentação que demonstre a linha de base corresponde aos registros de consumo para o ano em que a linha base de foi definida
    • Capacidade de demonstrar como a base de avaliação foi validada (por exemplo, utilização de dados verificados do Higg FEM 3.0, processo interno/externo de validação utilizado)
  • Perguntas a efetuar na entrevista:
    • Discussão com a equipe responsável pela gestão das métricas. A equipa deve explicar e demonstrar o modo como os dados da base de avaliação foram validados (por exemplo, utilização de dados verificados do Higg FEM 3.0, processo interno de validação utilizado, auditoria externa, etc.)

Carregue a metodologia para identificar os principais fatores de utilização de água OU se não possuir um documento para carregar, descreva a sua metodologia:

Quais são os principais fatores de utilização de água nas suas instalações?

Carregamentos sugeridos: ordenação de processos, serviços ou operações pelo seu consumo de água (com os valores do consumo de água).

É importante compreender qual é o fator que tem mais influência sobre a captação de água nas suas instalações. Isto permite abordar estrategicamente esses fatores para reduzir a captação de água.

Responda Sim apenas se tiver documentado as entradas de água, as perdas de água e as saídas de água num desenho/diagrama/fluxograma representativo da canalização de água que inclua as localizações dos medidores. Isto também pode incluir os submedidores e a manutenção adequada de registos para compreender o processo, máquinas ou operações que utilizam mais água.

 

Qual é a intenção desta pergunta?

A intenção consiste em avaliar a utilização de água doce e os impactos para o local, e em identificar quais os processos, máquinas ou operações que usam mais água.

Para que as iniciativas de sustentabilidade tenham continuidade, as instalações devem identificar e ordenar as influências com impacto sobre a água dentro dos limites das instalações. Logo que as instalações compreendam as influências específicas sobre o impacto na água, podem começar a reduzir estrategicamente a utilização da água, através da concentração nesses fatores. As instalações devem ser capazes de medir as utilizações e os riscos de contexto da água antes de poderem controlá-las de modo eficaz.

Orientações Técnicas:

Depois de as instalações compreenderem o que tem mais influência e impacto sobre a utilização de água, serão necessários detalhes para responder às perguntas que serão colocadas seguidamente. As instalações devem conseguir demonstrar como se determina o processo/operação com maior utilização de água e o que está especificamente causando a elevada utilização de água.

Para responder devidamente a esta pergunta, as instalações devem ser capazes de compreender a quantidade de água que está sendo dirigida para uma área / processo / ferramenta específica. Um fluxograma do processo local que identifique os locais onde a utilização é medida ou estimada é um primeiro passo para identificar áreas de utilização de água.

Um modo de começar consiste em criar um formulário para auditoria à água. Isto envolve inventariar manualmente todos os equipamentos existentes que utilizem água, e a seguir identificar quanta água usa cada artigo catalogado, através de medidores, testes rápidos, ou estimativas.  Uma vez concluída essa tarefa, os artigos similares podem ser combinados e totalizados, para permitir, por exemplo, comparar lavabos/sanitários com equipamentos de tinturaria. Isto fornecerá uma boa imagem do desempenho das várias áreas, mas exige tempo e esforço. Como uma auditoria à água só permite uma noção pontual no tempo, não permite a visibilidade do desempenho ao longo do tempo.

Onde encontrar mais informações: 

  1. Etapas de uma Auditoria Hídrica

http://www.facilitiesnet.com/green/article/Steps-in-a-Water-Audit-Facilities-Management-Green-Feature–9364

  1. Ficha de Coleta de Dados da Auditoria Hídrica

https://www.brewersassociation.org/attachments/0001/1518/Water_Water_Audit_Data_checklist.pdf

  1. Ferramenta de cálculo da água para o setor de processamento de têxteis úmidos

https://watercalculator.dnvgl.com

As instalações podem investir em medidores de água portáteis, para permitir leituras de medição da água em todo o recinto. Existem medidores em linha digitais e alimentados a baterias, assim como medidores ultrassónicos com montagem não-invasiva nas tubulações.

Novas orientações para instalações de bens duráveis: 

Seguem-se exemplos de processos de fabrico no setor da indústria de bens duráveis que podem consumir grandes volumes de água:

  • Fundição (água de arrefecimento)
  • Desengorduramento (com agentes desengordurantes à base de água)
  • Maquinagem (água de arrefecimento)
  • Pintura
  • Polimento (a água pode ser utilizada para arrefecimento)
  • Anodização, galvanoplastia, galvanização sem elétrodos, revestimento
  • Fabricação de placas de circuitos impressos (água de arrefecimento)

De que modo isto será verificado:

Sim

  • Documentação necessária:
    (As instalações conseguem demonstrar que avaliaram e estão conscientes das águas de entrada, das perdas de água e das saídas de água das instalações, através de uma ou de ambas as seguintes):
    • Avaliação documentada das águas (realizada internamente ou por um terceiro) do local, identificando os aspectos que mais contribuem para a captação de águas
    • Fluxograma das instalações que inclua os pontos onde são realizadas as medidas da utilização de água e dos efluentes.

 

  • Perguntas a efetuar na entrevista:
    • A gestão e os funcionários responsáveis sabem quais são os aspetos das instalações que mais contribuem para a captação de águas, baseados nos resultados das avaliações das águas realizadas internamente ou externamente
    • A gestão e os funcionários responsáveis compreendem os desafios locais relativos à água e o impacto que as instalações têm sobre os mesmos – por exemplo, se as instalações estão a usar níveis elevados de águas subterrâneas numa área com escassez de águas subterrâneas.

 

  • Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente:
    • Rever o desenho/diagrama/fluxograma da canalização de água, verificar se a fábrica conhece a sua utilização de água
    • Submedição e manutenção adequada de registros para o consumo de água

Fonte

  • As suas instalações definiram uma meta para redução da utilização de água desta fontes?
  • Qual é a sua meta para alteração de utilização da água proveniente desta fonte? (Introduza uma percentagem negativa para uma meta de redução e uma percentagem positiva para uma meta de aumento.)
  • Introduza o ano para a meta
  • Esta meta é normalizada ou absoluta?
  • Descreva as medidas planejadas para atingir esta meta

Carregar: Documentação que descreva as metas implementadas para reduzir a captação de água

Responda Não/Desconhecido se não for capaz de informar a quantidade da meta, o ano ou se é absoluta ou normalizada para uma fonte

Receberá a Pontuação completa se definir metas para fontes de água responsáveis por 80% ou mais da sua utilização total de água. 

Receberá Pontuação parcial se definir metas para fontes de água responsáveis por 50% a 79% ou mais da sua utilização total de água. Isto é feito para recompensá-lo por tentar reduzir as suas fontes mais significativas de captação de água, minimizando o impacto ambiental.

Observação: Os pontos totais ou parciais são calculados automaticamente com base nas fontes para as quais declara ter um objetivo de melhoria.

Certifique-se de que introduz uma percentagem negativa para uma meta de redução (por exemplo, -5 para uma redução de 5%) e uma percentagem positiva para uma meta de utilização aumentada (por exemplo, 5 para um aumento de utilização de 5%).

Qual é a intenção desta pergunta?

Para que as instalações tenham estabelecido, pelo menos, uma meta de redução de utilização de água para a sua instalação.

As empresas sustentáveis estão continuamente trabalhando no sentido da minimização dos seus impactos ambientais. Agora que já sabe quanta água é usada pelas suas instalações (a sua “base de avaliação”), e que já conhece os fatores determinantes da sua utilização de água, está em condições para definir metas de redução da sua utilização hídrica.

As metas podem ser de longo prazo ou de curto prazo (curto prazo = menos de 3 anos, longo prazo = mais de 3 anos). Uma vez definido, a evolução deve ser analisada pelo menos trimestralmente, para garantir que são feitos os ajustes necessários para permanecer no rumo de uma execução boa.

Orientações Técnicas:

Uma meta pode usar métricas absolutas ou normalizadas para impulsionar melhorias quantificáveis numa data definida em comparação com a linha de base. Para o Higg FEM, as metas de redução podem estar normalizadas para a métrica de volume de produção (selecionada na secção de Informação do Site: unidade de volume anual) ou outras métricas operacionais adequadas. Uma meta normalizada evidencia a evolução real, em vez de ser resultado de alterações no negócio, tais como decréscimos na produção. Um exemplo de uma meta normalizada são os metros cúbicos de água usados para a produção de um quilograma de produto vendável (m3/kg).

O FEM exige que sejam estabelecidas metas formais para poder responder Sim a esta pergunta. Ao estabelecer metas de melhoria formais, certifique-se de que faz o seguinte:

  • Baseie a meta numa avaliação formal de oportunidades e ações de melhoria (por exemplo, substituição ou atualização de equipamento) para calcular a quantidade de água que pode ser reduzida.
    • Por exemplo: a definição de uma meta com base numa avaliação da instalação de um sistema de enxaguamento contracorrente deve resultar numa redução de 5% no consumo anual de água municipal por metro quadrado de tecido produzido, calculado com base numa revisão formal das especificações do fabricante do sistema de enxaguamento e os requisitos de produção esperados.  OU uma redução alvo de 10% que será conseguida com a instalação de torneiras de baixo fluxo de água em todos os lavatórios, que foi calculada com base nos dados de utilização da base de avaliação das instalações e na taxa de fluxo reduzido das torneiras a serem instaladas.
  • Defina a quantidade exata desejada, expressa como uma percentagem (por exemplo, reduza o consumo normalizado de água municipal por metro quadrado de tecido em 5%). Isto tem de ser baseado numa avaliação formal, como referido acima.
  • Determine se a meta será Absoluta ou Normalizada para uma métrica de produção ou de funcionamento.
  • Defina uma data inicial (isto é, a base de avaliação) da meta
  • Defina a data final da meta, o que significa a data pretendida de conclusão das melhorias necessárias.
  • Defina a unidade de medida adequada
  • Estabeleça procedimentos para rever a meta. Esta análise deve incluir uma avaliação das ações tomadas e o progresso para atingir a meta definida. São recomendadas análises trimestrais.
  • Certifique-se de que a meta é relevante para a redução da utilização de água do local (por exemplo, que está concentrada nas utilizações de água mais significativas para o local)

Reportar as Metas no Higg FEM:

A fazer:

  • Reveja a meta para garantir que todos os aspetos assinalados acima estão cobertos e que a informação é precisa.  
  • Introduza a redução alvo ou a melhoria como percentagem. Certifique-se de que introduz uma percentagem negativa para uma meta de redução (por exemplo, -5 para uma redução de 5%), e uma percentagem positiva para uma meta de utilização aumentada (por exemplo, 5 para um aumento de utilização de 5%).
  • Selecionar o tipo de meta adequada no FEM – Absoluta ou Normalizada.
  • Fornecer detalhes suficientes sobre como a meta será atingida no campo “Descreva as medidas planeadas para atingir esta meta”: (por exemplo, alcançar uma redução de 5% no consumo normalizado doméstico de água municipal por pessoa, instalando acessórios de baixo fluxo e torneiras de fecho automático em todos os lavatórios das instalações).

Não fazer:

  • Reportar uma meta que não seja precisa (por exemplo, em que a fonte dos dados seja desconhecida ou não tenha sido verificada)
  • Reportar uma meta que se baseia em dados insuficientes. (ou seja, uma meta de redução que não se baseia numa avaliação formal de opções, tais como atualizações de equipamento para ir de encontro à meta definida OU as se as ações para ir ao encontro da meta não foram definidas.)
  • Reportar uma meta estimada se não for suportada por metodologias de estimativa e dados verificáveis e precisos (por exemplo, cálculos de engenharia).

De que modo isto será verificado:

Ao verificarem as metas das instalações, os responsáveis pela verificação têm de rever:

  • Todas as evidências de suporte (ou seja, cálculos, dados e bases de avaliação de utilização da água, especificações de equipamentos novos/propostos, etc.) para verificar se a meta se baseia numa avaliação formal de oportunidades de melhoria. 
  • Funcionamento das instalações em relação às suas fontes de água e sua utilização, para garantir que as metas e oportunidades avaliadas são relevantes para a utilização de água das instalações.

Se forem notados quaisquer erros ou inconsistências, a informação reportada tem de ser corrigida onde possível, e devem ser incluídos comentários detalhados no campo de Dados de Verificação.

Pontuação completa:

  • Documentação necessária:
  • Documentação de suporte que demonstre que as metas são baseadas numa avaliação formal de reduções/oportunidades de melhoria (por exemplo, cálculos, dados e bases de avaliação de utilização da água, especificações de equipamento novo/proposto, etc.)
  • Metodologia de suporte e cálculos para mostrar como a(s) meta(s) foi(foram) calculada(s)
  • Lista de medidas/ações a serem efetuadas para alcançar a meta
  • Meta comunicada aos funcionários relevantes e relativa à principal utilização de água pelas instalações, identificada na Pergunta 3.
  • O método de comunicação pode incluir: reunião, publicação em quadros de avisos, distribuição de boletins/panfletos, quaisquer outras formas de comunicação escrita aos funcionários que estejam envolvidos em tarefas relacionadas com a utilização energética nas instalações.
    • Nota: se as metas forem recém-definidas, a estrutura de análise e a delegação de responsabilidades já deverão existir.

 

  • Perguntas a efetuar na entrevista:
  • Discussão com a equipa responsável pela gestão das metas. A equipa deve explicar claramente e demonstrar como a meta foi determinada (por exemplo, com base em reduções calculadas de avaliações de oportunidades de melhoria) e como a meta é monitorizada e revista.
  • A gestão promove ou apoia ativamente a conservação proativa da água
  • A gestão promove a melhoria contínua e revê as metas de redução de água com periodicidade anual 
  • Os dados relativos ao consumo de água são disponibilizados às partes interessadas internas e/ou externas relevantes, de modo a promover a responsabilização pela execução das metas

Pontuação Parcial

  • Os mesmos requisitos que para a resposta “Sim”, mas para as fontes (ou uma fonte) que totalizem 50 a 79%, ou menos, da utilização hídrica (estes dados podem ser consultados no cálculo da % de contribuição da Pergunta 1).

Exemplo de como os pontos são atribuídos para esta pergunta:

Se as fontes de água de uma instalação fosse como segue:

  • 90% da água entrada usada vem do município;
  • 10% da água usada no local vem de poços subterrâneos

Para atingir o máximo de pontos, a instalação precisaria de ter metas que abordassem o uso da água municipal, porque essa fonte representa mais de 80% da retirada total de água das instalações. 

Se as metas fossem definidas apenas para água subterrânea, não seriam atribuídos quaisquer pontos porque esta fonte constitui menos de 50% da retirada total de água das instalações.

Repare que a redução alvo ou real de quantidades de água (por exemplo, quantidade em m3) não são usadas para determinar os pontos atribuídos. 

O objetivo disto é o de recompensar instalações por terem a finalidade de reduzir as maiores fontes de retirada de água, o que maximizará as reduções no impacto ambiental.

Por favor, carregue uma cópia do plano de implementação.

Carregamento sugerido: Carregue o plano para redução do uso de água que deve incluir medidas específicas para conseguir as reduções previstas no consumo de água.

Responda Sim se existir um plano de implementação que demonstre a tomada de medidas para alcançar as suas reduções pretendidas.

Responda Sim Parcial se possuir um plano, mas se ainda não tiver iniciado todas as ações específicas.

Qual é a intenção desta pergunta?

A definição de metas é um passo importante para a gestão sistemática da utilização da água, mas as suas instalações devem tomar medidas para concretizarem as reduções e assim poderem melhorar. Ter um plano de implementação demonstra as medidas que estão sendo tomadas para alcançar as reduções pretendidas. Algumas instalações podem ter um plano de implementação sem definirem metas. São necessários o comprometimento da gestão e a atenção e participação dos funcionários para garantir a identificação das oportunidades de melhorias, a apresentação de soluções e, caso sejam necessárias, a realização de alterações através de investimentos ou despesas que permitam implementar adequadamente as soluções propostas. Frequentemente, isto poderá envolver a consulta a terceiros, a pesquisa bibliográfica e tecnológica, empresas de design e testes-piloto, entre muitos outros caminhos potenciais destinados à instalação de soluções. Todas as atividades relacionadas com a execução de metas devem estar inseridas num plano de implementação para assegurar que a realização de tarefas organizadas e coordenadas no sentido da evolução ocorre desde o início.

 

Orientações Técnicas:

Deve existir um processo de negócio, documentado e formalizado pelas instalações, que explique as estruturas de comunicação e aprovação para os projetos de conservação hídrica

Os passos necessários à ação devem incluir:

  1. Identificação de oportunidades para diminuição do uso de água
  2. Avaliação de alternativas para diminuição do uso de água, investimento e retorno do investimento (ROI)
  3. Aprovação de fundos para a solução escolhida
  4. Implementar a solução e alcançar reduções
  5. Realizar análises regulares ao plano de ação para verificar a evolução

As oportunidades para diminuição do uso de água podem ser identificadas por funcionários individuais, em auditorias de água e através dos balanços hídricos, entre outros meios. Algumas alternativas simples de diminuição no uso de água está relacionada com a manutenção, como o caso da reparação de vazamentos. Outras alternativas para poupar água podem ser mais complexas e necessitam de alterações processuais ou de substituição de equipamentos/produtos químicos, tais como:

  • Otimização de processos e de prescrições
  • Confirmação das condições processuais ótimas e dos requisitos de solidez
  • Conseguir uma maior taxa de acerto à primeira vez
  • Utilização de produtos químicos que possam melhorar o comportamento da lavagem
  • Combinação de processos: possibilidade de usar corantes e produtos químicos no mesmo banho em duas fases
  • Possibilidade de usar a água de lavagem ou do penúltimo enxaguamento em outros processos

O custo constitui normalmente uma preocupação prioritária, e por essa razão as instalações devem ser capazes de avaliar cenários de retorno do investimento, já que as melhorias poderão ter um custo de capital, mas reduzirão o custo da utilização da água, e também podem implicar em diminuição no uso energético e de produtos químicos. Depois da solução ser escolhida, as instalações precisam calendarizar e apoiar a implementação. Isto poderá ser tão simples como mudar válvulas, ou tão complexo como ter uma entidade externa e realizar contratos de desenho e construção. Em última análise, esta pergunta informa sobre o modelo usado pelas instalações para promover ações sobre inovações sustentáveis.

O seu plano de implementação pode incluir todas as ações que reduzem o consumo de água. As Medidas para diminuição do uso de Água incluem:

  • Coleta e reutilização do condensado
  • Coleta e reutilização da água para arrefecimento
  • Reciclagem e reutilização de água em mais de 80%, usando tecnologias de tratamento de águas para Descarte Zero de Líquidos (ZLD).
  • Coleta e reutilização de água de processo ou de enxaguamento (recomenda-se pelo menos 30%)
  • Usar máquinas de tinturaria de baixo consumo de líquidos
  • Apresentar a relação de banho em cada prescrição individual de processo
  • Usar enxaguamento em lotes, em vez de lavagens contínuas
  • Dispensador automático de corantes e auxiliares (produtos químicos, incluindo sais)

As recomendações de Melhores Práticas incluem:

  • Inventário de corantes por lotes, para reduzir a limpeza/enxaguamento do equipamento (agrupar cores semelhantes nas máquinas de tinturaria)
  • Otimização da proporção de fixação de corantes para menos ciclos de enxaguamento e menos pigmento nos efluentes
  • Produtos químicos melhorados para reduzir a utilização de água
  • Instalação de equipamento moderno e que poupa água
  • Monitoramento da utilização de água por processo através de medidores de vazão
  • Sensibilização dos funcionários para a conservação da água
  • Reparação de vazamentos (práticas de esbanjamento)

Onde encontrar mais informações:

De que modo isto será verificado:

Sim

  • Documentação necessária:
    • Plano de redução hídrica listando projetos específicos, metas de reduções, datas e evolução, que cubra 80% ou mais da utilização hídrica total e/ou
    • Auditoria ou avaliação de águas realizada por um interveniente externo, e que identifique oportunidades para a redução do consumo de água e datas para implementação


  • Perguntas a efetuar na entrevista:
    • A gestão consegue explicar o plano, comentar os projetos que estão sendo implementados, o seu estado de conclusão, e os benefícios que lhes estão associados
    • A gestão promove ou apoia ativamente a conservação proativa da água


  • Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente:
    • Projetos identificados no plano que tenham sido terminados ou encontrem-se em execução
    • Tire fotografias aos equipamentos ou processos relacionados com o plano

Sim Parcial

  • Os mesmos requisitos que para a resposta “Sim” mas para as fontes (ou uma fonte) que totalizem entre 50% e 79% da utilização hídrica total

Fonte

  • Selecionar o ano da linha de base:
  • Indique a mudança das suas instalações na retirada de água desta fonte (mudança na quantidade, unidade de medida e percentagem)
  • Descreva as estratégias usadas para conseguir esta melhoria

Carregamento sugerido: a) Prova de redução normalizada ou absoluta de redução da captação de água para, pelo menos, uma fonte hídrica primária (ex., água doce de superfície, águas subterrâneas, etc.) que seja atribuível a ações levadas pelas instalações. b) Relatórios de monitoramento de água que mostrem reduções da captação de água normalizada no último ano. 

Receberá a Pontuação completa se tiver conseguido reduções no último ano civil para fontes hídricas que sejam responsáveis por 80% ou mais das suas captações de água totais.

Receberá Pontuação parcial se tiver feito reduções no último ano civil para fontes hídricas responsáveis por 50% a 79% das suas captações de água totais. Isto é feito para recompensá-lo por reduzir as suas fontes mais significativas de captação de água, minimizando o impacto ambiental.

Selecione Não como opção de resposta para uma determinada fonte se não tiver reduções no último ano civil ou se não conseguir indicar quais são as suas reduções para essa fonte.

Se introduziu uma linha de base para cada uma das suas fontes, as suas reduções serão calculadas de forma automática dentro da ferramenta. Se não tiver introduzido uma linha de base, tem a opção de introduzir manualmente as suas reduções a seguir.

Qual é a intenção desta pergunta?

A sustentabilidade é uma jornada de melhoria contínua. O sucesso é o resultado de um extenso trabalho envolvido no rastreamento, definição de metas e execução de planos de implementação para atingir as metas. Esta pergunta proporciona uma oportunidade para as instalações demonstrarem o sucesso quantificável de conservação da água, conseguido no ano do relatório. Ao monitorar as melhorias no ano em análise, as instalações comprovam, através dos resultados, o compromisso assumido perante a sustentabilidade.

Esta é a sua oportunidade para demonstrar a redução de impactos, decorrente do seu trabalho árduo de monitoramento, definição de metas e de criação de um plano de ação. Use esta pergunta para partilhar aquilo que conseguiu durante o último ano.

Orientações Técnicas:

As reduções podem ser absolutas ou normalizadas, no entanto, recomenda-se que apresente as reduções normalizadas, como “A utilização de água subterrânea foi reduzida em 0,17 m3 por unidade no ano de relatório”. Isto ocorre porque as métricas normalizadas mostram melhorias reais em vez de reduções devidas a mudanças nos negócios, como a redução da produção.

O FEM exige que seja demonstrada a redução da utilização de água ano após ano, para poder responder Sim a esta pergunta. Ao avaliar as suas melhorias na utilização da água, certifique-se de que faz o seguinte:

  • Reveja os dados de fontes de água e o total agregado, para garantir que os dados e quaisquer cálculos automáticos sejam precisos.
  • Reveja as ações tomadas para efetuar melhorias e determinar se elas resultaram em melhorias mensuráveis, comparando os dados com os dados históricos de utilização da água e com as bases de avaliação para determinar a quantidade de melhorias. Nota: a precisão dos dados históricos também deve ser verificada.
    • Por exemplo: a instalação de um sistema de recuperação de condensado de vapor produziu uma redução de 2% ano após ano do consumo de água normalizado por metro de tecido produzido. Isto foi medido usando submedidores instalados no sistema de recuperação de condensado e os dados gerais de consumo de água municipal do local.

Reportar melhorias no Higg FEM:

A fazer:

  • Reveja os dados de redução para garantir que todos os aspetos assinalados acima estão cobertos e que a informação é precisa.
  • Insira a quantidade de melhoria como um valor absoluto ou normalizado. Esta é a mudança ano após ano na utilização de água para esta fonte. (por exemplo, o consumo do ano anterior – consumo do ano do relatório = à mudança na utilização de água) Certifique-se de que introduz um número negativo para uma redução (por exemplo,  -0,05 para uma redução normalizada de 0,05 m3/peça) e um número positivo para um aumento (por exemplo, 0,03 para um aumento normalizado na utilização de água reciclada de 0,03 m3/peça)
  • Selecione as unidades adequadas para a redução. (Se as unidades adequadas não estiverem disponíveis, liste as unidades no campo “Descreva as estratégias usadas para atingir esta melhoria:”)
  • Introduza a mudança em percentagem (%) na utilização da água dessa fonte, em relação ao ano anterior. Certifique-se de que introduz uma percentagem negativa para uma redução (por exemplo, -5 para uma redução de 5%) e uma percentagem positiva para uma utilização aumentada (por exemplo, 5 para um aumento de utilização de 5%).
  • Forneça detalhes suficientes no campo “Descreva as estratégias usadas para atingir esta melhoria:” (por exemplo, o consumo municipal normalizado foi reduzido com a instalação de um sistema de recuperação de condensado).

Não fazer:

  • Reportar melhorias que não sejam precisas (por exemplo, em que a fonte dos dados seja desconhecida ou não tenha sido verificada)
  • Reporte melhorias que não foram atingidas no ano de relatório do FEM (por exemplo, as reduções históricas alcançadas há mais de 1 ano não devem ser reportadas)
  • Reportar uma melhoria que seja absoluta e esteja relacionada com uma diminuição na produção ou redução nas operações das instalações. É por isto que a normalização dos dados é importante. 
  • Reportar uma melhoria que se baseie em dados insuficientes. (por exemplo, uma redução geral que foi atingida, mas que não estava relacionada com ações mensuráveis ou definidas tomadas para atingir essa redução). Isto é particularmente importante quando as melhorias são marginais (por exemplo, menos de 1-2%) e possivelmente atribuíveis a erros de medição/monitorização e/ou variabilidade operacional.

NOTA: Isto NÃO corresponde a classificar a % atual de melhorias, porque as instalações podem estar trabalhando nos últimos 5-10% da eficiência relativa à água, que são de difícil concretização. Não queremos atribuir recompensas indevidas aos recém-chegados nem dar menos pontos aos líderes.

De que modo isto será verificado:

Ao verificarem as melhorias das instalações, os responsáveis pela verificação têm de rever:

  • Todas as evidências de suporte (por exemplo, dados de utilização da água e linhas de referência, etc.) para verificar se a quantidade de redução reportada é precisa e atribuível a ações mensuráveis tomadas para reduzir a utilização da água. 
  • As mudanças implementadas ou as ações tomadas para atingir as reduções.

Se forem notados quaisquer erros ou inconsistências, a informação reportada tem de ser corrigida onde possível, e devem ser incluídos comentários detalhados no campo de Dados de Verificação.

Pontuação completa:

  • Documentação necessária:
    • Relatórios de monitoramento e registros de consumo de água que demonstrem reduções nas fontes de água responsáveis por mais de 80% da sua utilização de água total
    • Evidência de compras de novos equipamentos ou melhorias de eficiência que demonstrem que as reduções hídricas não foram feitas apenas devido a um declínio na produção, no número de funcionários ou na mudança nos processos.

 

  • Perguntas a efetuar na entrevista:
    • Discussão com a equipa responsável pela gestão da utilização da água. A equipa deverá explicar e demonstrar claramente o modo como a redução foi alcançada (por exemplo, que ações foram tomadas e como essa mudança foi medida e calculada).
    • A gestão está impulsionar de forma proativa a melhoria contínua, revendo as metas de redução do consumo de água regularmente
    • A gestão consegue descrever as medidas tomadas pelas instalações para conseguir melhorias.


  • Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente:
    • Evolução relativamente aos componentes do plano de ação/projeto (ex., observação do equipamento/processos instalados para redução da captação de água)
    • Descontos recebidos de projetos de eficiência hídrica (se for o caso)
    • Prémios ou certificados atribuídos por realizações na eficiência hídrica

Pontuação Parcial

  • Os mesmos requisitos que para a resposta “Sim” acima mas para as fontes (ou uma fonte) de água que totalizem entre 50% e 79% da utilização total de água

Utilização de Água – Nível 3

Questões

Carregar a metodologia para análise do balanço hídrico.

  • Como foi conduzida a análise do balanço hídrico

Responda Sim se as suas instalações implementaram um balanço hídrico, para compreenderem devidamente a capacidade de monitorização da captação de água relativamente à utilização e produções das instalações. Um balanço hídrico completo deve incluir as informações seguintes.

Responda Sim Parcial se desenvolveu um balanço hídrico parcial, mas tem um plano de ação para completar todos os requisitos.

Inclui:

  • A água que entra nas instalações: quantidade e fontes de água
  • A quantidade de água usada durante o processo produtivo
  • A quantidade da água reciclada/reutilizada nas instalações
  • Qualidade dos efluentes gerados
  • Os efluentes gerados nas instalações
  • O volume de água descartada depois do tratamento nas instalações
  • A frequência com que o balanço hídrico é atualizado

Qual é a intenção desta pergunta?

A criação de um balanço hídrico nas instalações permite que as instalações identifiquem água não contabilizada e fornece percepções para áreas com oportunidades de melhoria da eficiência. Um balanço hídrico, juntamente com os valores históricos do uso e custo da água, ajudará as instalações a compreenderem a utilização global da água e oportunidades de diminuição do uso de água nas instalações.

Orientações Técnicas:

Um método que confere visibilidade ao desempenho ao longo do tempo é o balanço hídrico. Um balanço hídrico permite às instalações identificarem o modo como a água é utilizada, para além de perdas potenciais devido a vazamento e evaporação, já que também contempla os efluentes para uma dada área / ferramenta / processo. Os dados históricos do consumo de água, juntamente com os do custo, podem elaborar tendências que permitem às instalações visualizarem o desempenho ao longo do tempo, desde o nível global das instalações até a uma etapa individual de um processo. Os fatores limitativos para a criação de um balanço hídrico são os medidores/estimativas e os registros de dados, que devem ser alvo de manutenção. Podem ser implementados sistemas informatizados para realizar esta tarefa de forma automática, poupando o tempo e esforço que implicaria a realização de uma auditoria à água.

O balanço hídrico básico considera os limites da propriedade onde se situam as instalações, e identifica toda a água que entra nas instalações provinda de fontes externas (incluindo poços existentes no local), e toda a água que sai das instalações como efluentes industriais e domésticos.  Num ambiente ideal não há perdas, e os efluentes de entrada – efluentes de saída = 0.

Porém, na prática, a diferença entre efluentes de entrada e efluentes de saída dificilmente poderá ser zero. Podem ocorrer diferenças devido a vazamentos, evaporação (intencional ou não), erro de medida (1 a 10%), etc. Uma diferença abaixo dos 15% do uso total de água é normal. Contudo, uma diferença superior a 25% do uso total de água é normalmente indicadora de um problema maior e as origens da perda de água devem ser identificadas através de investigações adicionais. Por exemplo, isto serve frequentemente para descobrir vazamentos e equipamentos em más condições de funcionamento.

Os balanços hídricos mais avançados transferem a análise dos limites da propriedade para os limites de um edifício, ou para os limites de um processo produtivo, ou até para limites específicos a ferramentas/equipamentos. O que entra na ferramenta e o que sai da ferramenta? Este balanço mais avançado é apenas limitado pelos pontos de medição e estimativa disponíveis para utilização, mas permite uma maior medição da utilização de água nas instalações, o que por sua vez permite um maior controle dessas utilizações.

  • Identificar e analisar o modo como a água é usada nas suas instalações; deve ser realizada uma análise nas instalações para avaliar/compreender a rastreabilidade da captação de água relativa à sua utilização (ou seja, em que processos) e produção (ou seja, para a ETE). Uma boa metodologia seria criar um balanço hídrico. Um balanço hídrico pode ser básico ou avançado, dependendo das necessidades.
  • A criação de um balanço hídrico nas instalações permite que as instalações identifiquem água não contabilizada e fornece percepções para áreas com oportunidades de melhoria da eficiência. Um balanço hídrico, juntamente com os valores históricos do uso e custo da água, ajudará as instalações a compreenderem a utilização global da água e oportunidades de diminuição do uso de água nas instalações.
  • Um balanço hídrico básico é uma equação usada para descrever o fluxo de água que entra e sai das instalações. Num ambiente ideal, o total dos efluentes de entrada igualaria o total dos efluentes de saída (efluentes de entrada = efluentes de saída). Quando não são iguais, verificam-se perdas ou consumos de água: efluentes de entrada – efluentes de saída = perdas de água. Algumas perdas, como as perdas por evaporação, fazem parte das operações industriais correntes.

Eis um exemplo de um balanço hídrico básico que demonstra a relação entre os efluentes de entrada e de saída de água na sua fábrica:

Fonte: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2212371716300221

  • Diferenças superiores a 15% representam discrepâncias para além do erro da maior parte dos medidores e cálculos, e sugerem a existência de vazamentos ou de outro problema potencial. (normalmente, uma perda calculada de água de 15% corresponde a um balanço adequado; valores acima de 15% correspondem a um balanço ineficiente, e os cálculos podem ser repetidos para confirmar a exatidão. Um valor de perdas de água igual a 0 ou negativo é normalmente um erro).
  • Um balanço hídrico mais avançado, em cada área, edifício, processo ou mesmo equipamento tem os seus efluentes de entrada e de saída devidamente contados, permite a realização de um balanço hídrico mais detalhado. Isto serve para mostrar a utilização excessiva de água em determinadas áreas ou edifícios, etc. Para uma melhoria de eficiência mais direcionada.
  • Quando mais frequentemente for revisto um balanço hídrico, melhor se conhecerá a utilização de água pelas instalações e a sua variabilidade. Uma empresa precisa de equilibrar o seu nível de esforço com o valor potencialmente ganho. Recomenda-se um balanço hídrico mensal, já que permite a compreensão das tendências sazonais e da variabilidade na utilização de água, e por coincidir normalmente com a frequência da faturação relativa à utilização de água.

Glossário:

  • Balanço Hídrico: Um balanço hídrico básico é uma equação usada para descrever o fluxo de água que entra e sai das instalações. O total dos efluentes de entrada medidos deve igualar o total de todos os efluentes de saída e das perdas de água.

Veja um exemplo no website – http://waterplanner.gemi.org/calc-waterbalance.asp

Onde encontrar mais informações:

De que modo isto será verificado:

Sim

  • Documentação necessária:
  • As instalações implementaram um balanço hídrico, ou conseguem demonstrar de forma transparente um outro tipo de método para realizar análises para compreenderem plenamente a rastreabilidade da captação de água relativa à utilização e produções das instalações
  • Este relatório deve incluir as informações seguintes:
    • A água que entra nas instalações: quantidade e fontes de água
    • A quantidade de água usada durante o processo produtivo
    • A quantidade da água reciclada/reutilizada nas instalações
    • Qualidade dos efluentes gerados
    • O volume de água descartada depois do tratamento nas instalações
    • A frequência com que o balanço hídrico é atualizado

  • Perguntas a efetuar na entrevista:
    • Com que frequência é revisto o balanço hídrico?
    • Que informações retirou do balanço hídrico?
    • Ocorreram perdas? De que dimensão? Como foram explicadas?
  • Inspeção – aspetos a confirmar fisicamente:
    • Rever o desenho/diagrama/fluxograma da canalização de água, verificar se a fábrica conhece a sua utilização de água (entrada/passagem/saída)
    • Submedidores e manutenção adequada de registros para o consumo de água